João Baird é preso pela Polícia Federal na 6ª fase da Operação Lama Asfáltica
Equipes da Polícia Federal ainda cumpriram mandado de busca e apreensão no prédio em que o empresário mora, na Antônio Maria Coelho
O empresário João Roberto Baird, dono de empresas de informática, está entre os presos da 6ª fase da Operação Lama Asfáltica, batizada de Computadores de Lama, realizada pela Polícia Federal e Receita Federal. São cumpridos na manhã desta terça-feira (27) quatro mandados de prisão e 25 mandados de busca e apreensão.
Duas equipes da Polícia Federal cumpriram os mandados na casa de Baird - no Edifício Monterosso, na Rua Antônio Maria Coelho Coelho, no Carandá Bosque - desde as primeiras horas do dia. Por volta das 8h30, um policial deixou o prédio com um malote sem falar com a imprensa.
Minutos depois, uma viatura descaracterizada entrou no estacionamento do edifício e saiu de lá levando o empresário para a sede da Polícia Federal.
O advogado José Wanderley Bezerra Alves confirmou ao Campo Grande News que João Baird é alvo de um dos mandados de prisão e que será ouvido na sede da PF (Polícia Federal). O defensor disse que ainda precisa se inteirar do conteúdo da investigação para se manifestar.
Além da casa de Baird, equipes da PF (Polícia Federal) também cumprem mandados de busca e apreensão no gabinete do conselheiro do TCE (Tribunal de Conta do Estado) Osmar Jerônimo - onde o alvo seria o assessor dele - e no escritório de advocacia Fábio Leandro Advogados Associados, na Rua Alagoas.
Em setembro deste ano, o empresário foi um dos alvos da operação Vostok. Na ocasião ele foi preso temporariamente duração as investigações de denúncias da J&F, controladora da JBS, sobre a troca de incentivos fiscais por propinas em Mato Grosso do Sul.
Operação - A PF (Polícia Federal), a CGU (Controladoria Geral da União) e a Receita Federal estão nas ruas para cumprir 4 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão em Campo Grande, Jaraguari, Dourados e Paranhos na 6ª fase da Operação Lama Asfáltica, batizada de Computadores de Lama.
Donos de empresas de informática que prestam serviços para o Poder Público são investigados, conforme a Polícia Federal, por enviar valores clandestinamente para o exterior e o uso de “laranjas” para ocultar patrimônio adquirido com dinheiro desviado dos cofres públicos.O desvio se dava por meio da compra fictícia ou ilegal de produtos e contratos simulados.