ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, DOMINGO  22    CAMPO GRANDE 26º

Cidades

João Baird presta depoimento nesta tarde em nova fase da Lama Asfáltica

Na operação o ex-governador André Puccinelli e o filho dele foram presos preventivamente

Guilherme Henri | 14/11/2017 11:06
Empresário João Roberto Baird (Foto: Marcos Ermínio)
Empresário João Roberto Baird (Foto: Marcos Ermínio)

O empresário João Roberto Baird prestará depoimento na tarde desta terça-feira (14) na Polícia Federal pela 5ª fase da Operação Lama Asfáltica, chamada de Papiros de Lama.

Na ação o ex-governador do Estado André Puccinelli e o filho dele, o advogado André Puccinelli Junior foram presos preventivamente. Segundo a PF, o ex-chefe do executivo estadual tinha “papel central” na organização investigada.

A informação foi confirmada pelo advogado do investigado José Wanderley. O defensor disse que está fora de Campo Grande e ainda não está inteirado do caso, mas deve chegar na Capital até a tarde para acompanhar o depoimento.

Questionado, o advogado não revelou mais detalhes sobre o papel do cliente na operação, limitando-se apenas em dizer que “Baird não foi preso”.

Além da Lama Asfáltica, o empresário que é proprietário da Itel Informática também é investigado em outras operações, como a Coffe Break.

Operação - Conforme a PF, a operação tem como alvo uma organização criminosa que teria causado R$ 235 milhões em prejuízos aos cofres públicos. A 5ª fase da Operação é resultado de delação premiada de Ivanildo da Cunha Miranda, empresário e pecuarista operador do esquema de propina, conforme adiantado pelo Campo Grande News.

Não é a primeira vez que André é alvo desta operação. Na fase passada, a Justiça determinou a colocação de uma tornozeleira eletrônica. Puccinelli foi governador por duas vezes (2007 a 2014) e tinha planos de se candidatar novamente em 2018.

No sábado (18), o PMDB faria convenção estadual que elegeria o ex-governador como presidente do partido.

Além das duas prisões preventivas, policiais federais, integrantes da CGU (Controladoria-Geral da União) e Receita Federal cumpriram seis mandados de condução coercitiva, 24 mandados de busca e apreensão, além do sequestro R$ 160 milhões de valores nas contas bancárias de pessoas físicas e empresas investigadas.

Nos siga no Google Notícias