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Capital

Júris de crimes cruéis encerram sessões de julgamento deste ano

Estão previstos 16 júris populares entre os dias 3 de novembro e 1º de dezembro

Viviane Oliveira | 03/11/2021 12:45
Cleber em um dos locais onde matou e jogou vítima em fossa desativada. (Foto: Arquivo/Kísie Ainoã)
Cleber em um dos locais onde matou e jogou vítima em fossa desativada. (Foto: Arquivo/Kísie Ainoã)

A partir desta quarta-feira, começam a ser realizados os últimos julgamentos deste ano da 1ª e da 2ª Varas do Tribunal do Júri de Campo Grande. Estão previstos 16 júris populares, entre os dias 3 de novembro e 1º de dezembro, quando serão encerradas as sessões de julgamento do ano.

Entre os destaques, está o julgamento do dia 10 de novembro, o primeiro júri popular de Cleber de Souza Carvalho, 45 anos, que ficou conhecido como "pedreiro assassino", preso em 2020 e que responde a sete processos de homicídio. O julgamento estava marcado para o mês passado, mas foi adiado a pedido da defesa.

Nesse processo, o réu é acusado de matar Timóteo Pontes Roman, 62 anos, a golpes de picareta. O crime ocorreu no dia 2 de maio do ano passado, por volta das 6h30. Segundo a acusação, Timóteo foi executado por não pagar dívida de R$ 3 mil. A vítima emprestou dinheiro de Cleber no fim de 2017.

No dia 11 de novembro, vão para júri popular Dário Demétrio dos Santos Anastácio, de 27 anos, Lucas dos Santos Batista, de 31 anos, e Marcos André Malheiros da Silva, de 38 anos. Eles são acusados de matar Dener de Oliveira Gomes, de 23 anos, e esconder o corpo. O jovem foi espancado e estrangulado no dia 18 de maio de 2019. Os três estão presos em penitenciárias do Estado.

Encerrando as sessões de 2021, após recurso que determinou a realização de novo julgamento, está marcado para o dia 1º de dezembro, a partir das 8 horas, na 2ª Vara do Tribunal do Júri, nova sessão do júri popular de Cristhiano Luna de Almeida, 34 anos. Além do homicídio, ele ainda irá responder por injúria racial.

O primeiro julgamento ocorreu no dia 27 de novembro de 2017 e terminou com a condenação do réu por homicídio qualificado por motivo fútil, com recurso que dificultou a defesa da vítima. A pena foi fixada em 17 anos e 6 meses de reclusão em regime fechado.

O júri desta quarta-feira (3) citado no início da matéria é de Jefferson dos Santos Souza, 38 anos, conhecido como Jefinho PCC. Atualmente, preso no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima, ele é acusado de ter tentado matar desafeto a golpes de faca, no dia 3 de abril deste ano, na Rua Edgar Lopes de Farias, no Jardim Tarumã.

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