Justiça concede liberdade a PM que matou cachorro para defender família
O PM foi preso porque está em curso de formação e ainda não tinha autorização para sair armado na rua
Em audiência de custódia, realizada neste domingo (31), a Justiça concedeu liberdade provisória ao policial militar de 32 anos que matou um cachorro para defender a família. O PM está em curso de formação e por isso foi preso por porte ilegal de arma de fogo na noite de sexta-feira (29), no Bairro Tijuca. Ele ainda não tinha autorização para sair armado na rua.
Conforme decisão do juiz Jorge Tadashi Kuramoto, não há indícios de que o policial em liberdade irá prejudicar o andamento da instrução criminal ou aplicação da lei penal futura. “Entendo ser cabível a concessão da liberdade provisória mediante a aplicação de medida cautelar mais branda”.
O militar contou que caminhava com a esposa e a filha - no colo da mulher - pela Rua Alfredo Lisboa, quando foram surpreendidos pelos animais. Eles atacaram a família, na versão do PM, que então atirou. O rottweiler foi socorrido, recebeu atendimento veterinário, e já está em casa. Porém, a bala que o atingiu, atravessou e também feriu outro cachorrinho, sem raça definida, que morreu.
A tutora dos animais vai responder por omissão e, por ser crime de menor potencial ofensivo, assinou termo na delegacia e foi liberada. Em nota a PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) disse que foi confeccionado um boletim de ocorrência por porte ilegal de arma de fogo em desfavor do militar, que foi detido no Presídio Militar. "A PMMS esclarece que irá instaurar uma investigação interna, a fim de apurar a conduta do militar".
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