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Capital

Justiça manda que grupo ‘levante acampamento’ em frente a residencial

Manifestantes têm 24 horas para deixar local, onde mora o deputado Carlos Marun; organização do movimento promete recorrer da decisão antes disso

Anahi Zurutuza | 16/03/2017 15:23
Barracas foram montadas ontem e manifestantes passaram a noite em frente a condomínio (Foto: Kisie Ainoã)
Barracas foram montadas ontem e manifestantes passaram a noite em frente a condomínio (Foto: Kisie Ainoã)

A pedido da administração do Residencial Damha, a Justiça determinou que os manifestantes que montaram acampamento em frente ao condomínio deixem o local em 24 horas.

O grupo que é contra a reforma da Previdência e escolheu o endereço do deputado federal Carlos Marun (PMDB) como o primeiro alvo dos protestos que começaram ontem (15), dia que trabalhadores, de várias categorias e pelo Brasil todo, fizeram greve geral.

Há cerca de uma hora, conforme a assessoria de imprensa da ACP (Sindicato Campo Grandense dos Profissionais da Educação Pública), uma das entidades envolvidas no movimento, foi até o acampamento para notificar lideranças sobre a decisão judicial. O diretor de formação sindical, Gilvano Bronzoni, foi quem recebeu a ordem de reintegração de posse.

Ele encaminhou o documento do departamento jurídico do sindicato e a organização do movimento – Comitê em Defesa da Previdência – deve recorrer da decisão.

Manifestações – Ainda segundo a assessoria da ACP, cerca de 700 pessoas se revezam para manter o acampamento em frente ao Damha até segunda ordem. 

A manifestação é fixa em frente a casa de Marun porque o deputado é o presidente da comissão especial da Câmara Federal que analisa a proposta do governo federal para fazer modificações nas regras da Presidência Social.

Contudo, na manhã desta quinta-feira (16), um grupo fez protesto “relâmpago” na porta da residência da deputada federal Tereza Cristina Correa da Costa Dias (PSB) em Campo Grande.

O grupo de 100 pessoas ficou no local, na rua Nelson Figueiredo Júnior, bairro Antônio Vendas, das 10h30 às 11h10 e a mobilização foi encerrada depois que o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação), Roberto Magno Botareli Cesar, avisar que a deputada vai votar contra a reforma.

Agora à tarde, outro grupo de manifestantes deve seguir até a casa do deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM).

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