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Capital

Justiça Trabalhista penhora veículo de empresário morto por PRF

Adriano, era dono do Sushi Express, em Campo Grande. A caminhonete será penhorada para pagamento de dívidas trabalhistas

Viviane Oliveira | 09/11/2018 10:45
Caminhonete que Adriano conduzia no dia do crime será penhorada para pagamento de dívidas trabalhistas  (Foto: Simão Nogueira)
Caminhonete que Adriano conduzia no dia do crime será penhorada para pagamento de dívidas trabalhistas (Foto: Simão Nogueira)

A Justiça do Trabalho solicitou a penhora da caminhonete Toyota Hilux do empresário Adriano Correia do Nascimento, 33 anos, morto a tiros pelo policial rodoviário federal, Ricardo Hyn Su Moon, durante discussão no trânsito. Adriano, era dono do Sushi Express, em Campo Grande.

O veículo, que não chegou a ser retirado do pátio da Coordenadoria Geral de Perícias, na Avenida Senador Filinto Müller, havia sido liberado pela Justiça no dia 25 do mês passado para Marili Correia do Nascimento, mãe da vítima. No entanto, a Justiça do Trabalho pediu a penhora para pagamento de dívidas trabalhistas. 

O policial Ricardo foi denunciado por homicídio qualificado por motivo fútil e com recursos que dificultou a defesa da vítima contra Adriano, além de duas tentativas de homicídio contra Agnaldo Espinosa da Silva e o enteado dele, que na época tinha 17 anos, passageiros da caminhonete. O policial vai a júri popular. A data ainda não foi agendada.

Caso - Conforme o MP/MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), no dia 31 de dezembro de 2016, por volta das 5h40, na avenida Ernesto Geisel, esquina com a Rua 26 de Agosto, o acusado matou a Adriano e tentou matar as outras duas vítimas após briga de trânsito.

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