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Capital

Livre de protestos, trânsito flui normalmente nas rodovias federais

Ontem, três pistas foram bloqueadas por sem-terra no estado em ato contra prisão de Lula.

Ricardo Campos Jr. | 07/04/2018 11:32
Sem-terra bloqueando BR-262 nesta sexta (Foto: Jornal da Nova)
Sem-terra bloqueando BR-262 nesta sexta (Foto: Jornal da Nova)

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) informou neste sábado (7) que até o momento não foram registrados bloqueios nas rodovias que cortam Mato Grosso do Sul. Ontem, sem-terra impediram o tráfego de veículos nas BRs 262, 267 e 487 em protesto contra a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo informações da Agência Brasil, houve atos petistas em mais de 50 cidades brasileiras. Hoje pela manhã, um grupo favorável a Lula se reuniu em frente à sede da PF (Polícia Federal) em Curitiba, onde ele deve ficar preso.

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) acompanhou a situação, mas sem qualquer tipo de intervenção. De hora em hora, o grupo deixava os veículos seguirem durante dez minutos e depois voltava a montar as barricadas.

Marina Ricardo Nunes, que faz parte da direção nacional do MST, afirma que os três atos reúnem 370 pessoas que consideram arbitrária a decisão do juiz Sérgio Moro que determinou a detenção do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Slva.

Ao menos 12 estados tiveram rodovias bloqueadas pelos sem-terra, além de Mato Grosso do Sul: Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Paraná, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Espírito Santo, Piauí, Minas Gerais e Sergipe. Em alguns lugares houve seis trechos com o tráfego impedido pelos manifestantes.

Na Paraíba, a agricultora Lindinalva Pereira de Lima Filha, que participava do protesto, foi baleada na perna. O atirador estava a bordo de um carro em alta velocidade que furou o bloqueio da BR-101, feito pelos manifestantes, na altura do município de Mata Redonda, a 40 quilômetros da capital João Pessoa.

De acordo com a diretora nacional do MST no estado, a vítima foi levada para o Hospital de Trauma, em João Pessoa, onde foi submetida a exames médicos preliminares, necessários para a retirada da bala alojada no corpo.

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