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Política

Lula deve se apresentar neste sábado à Polícia Federal

Polícia Federal e representantes do ex-presidente negociam a apresentação que também pode ocorrer após missa para Marisa Letícia, marcada para ocorrer às 9h30 (SP).

Adriano Fernandes | 07/04/2018 00:01
Vigília democrática em solidariedade à Lula em frente a sede do Sindicato. (Foto: Adonis Guerra/SMABC)
Vigília democrática em solidariedade à Lula em frente a sede do Sindicato. (Foto: Adonis Guerra/SMABC)

Representantes do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da PF (Polícia Federal), ainda negociam os termos para a apresentação do político que continua na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Paulista, em São Bernardo do Campo (SP).

O prazo dado pelo juiz federal Sérgio Moro para que ele se entregasse expirou hoje (06), às 17h. Enquanto isso, uma verdadeira força tarefa é planejada para receber o político, na superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

Agentes do Choque, da própria PF e até batedores, dentre outras forças policiais estão sobre aviso para a recepção. Segundo o Estadão, os advogados de Lula teriam informado à cúpula da Segurança Pública que o petista pretende se entregar em São Paulo, após a missa em homenagem à ex-primeira-dama Marisa Letícia neste sábado, 7.

A cerimônia está marcada para ocorrer às 9h30. Ela faria 68 anos, amanhã. É improvável que policiais irão buscar Lula na sede do sindicato e especula-se até que um avião ou helicóptero tenham sido cogitados para serem usados no traslado, não só pelo aceleramento na rendição como também para evitar possíveis confrontos entre militantes e policiais, segundo o portal UOL.

Recurso - A defesa do ex-presidente entrou, esta noite (06) no Supremo Tribunal Federal (STF) com um novo recurso para suspender a decisão do juiz federal Sérgio Moro que determinou a execução provisória da pena de 12 anos de prisão na ação penal do triplex do Guarujá (SP).

O recurso, uma reclamação, será julgado pelo ministro Edson Fachin. Os advogados haviam pedido que o recurso fosse encaminhado para o ministro Marco Aurélio, que é contra a prisão em segunda instância.

Mas a ministra Carmém Lucia designou que Fachin seja o relator do caso. O ministro também atuou em outros casos envolvendo o ex-presidente e já até rejeitou o mesmo pedido anteriormente.

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