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Capital

Lotação nos ônibus de Campo Grande será avaliada por fiscais

Todas as linhas serão analisadas por dois servidores da Agereg

Por Cassia Modena | 15/03/2024 10:05
Em horário de pico, linha que vai para o Terminal Bandeirantes com passageiros sentados e em pé (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami)
Em horário de pico, linha que vai para o Terminal Bandeirantes com passageiros sentados e em pé (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami)

Todas as linhas de ônibus do transporte coletivo de Campo Grande serão alvo de avaliação quanto à lotação, chamada tecnicamente de índice de ocupação. Dois servidores da Agereg (Agência Municipal de Regulação de Serviços) vão atuar como fiscais nesse trabalho.

Será feita "apuração individualizada de cada uma das linhas de ônibus, nos diversos horários do dia, especialmente nos horários de pico nos dias de semana", conforme prevê item do Termo de Ajustamento de Gestão que a pasta municipal firmou em 2020 com o Consórcio Guaicurus, empresa responsável pelo serviço de transporte coletivo na Capital.

A pasta oficializou a criação de uma comissão para fazer essa análise em portaria publicada ontem (14) no Diário Oficial de Campo Grande. A reportagem pediu mais informações sobre a medida, mas a Agereg apenas reforçou que ela atende ao Termo de Ajustamento de Gestão.

Ao que tudo indica, a ação faz parte do pente-fino que a Agetran (Agência Municipal de Trânsito) quer nos serviços de transporte coletivo neste ano, marcado por disputa jurídica entre o Consórcio e a Prefeitura quanto ao aumento do valor da tarifa do passe de ônibus.

R$ 4,75 - É a partir de hoje (15) a nova tarifa em Campo Grande. Antes, era R$ 4,65.

O reajuste de R$ 0,10 atende ao valor da tarifa técnica reivindicada pelo Consórcio Guaicurus à Justiça. Ela corresponde ao valor pago pela administração à concessionária, ou seja, a diferença que o poder público assume sobre o que é pago ao usuário.

Para justificar o reajuste, o Consórcio argumentou que a revisão do valor contratual está previsto a cada sete anos, além de ser medida para enfrentar o desequilíbrio econômico-financeiro.

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