Mãe de ladrão pede desculpas à jovem que teve celular roubado
O assalto ocorreu por volta das 21h de ontem (27), na Avenida da Capital, na Vila Rica
“Eu só queria o meu celular de volta”, disse a jovem de 18 anos, que teve o celular roubado e conseguiu recuperar o aparelho depois de descobrir o endereço do assaltante. Na companhia do amigo, de 23 anos, a vítima disse que ao chegar na casa do suspeito foi recebida pela mãe dele. “Ela pediu desculpas e disse para não chamar a polícia”, contou.
Segundo a jovem, o rapaz, também de 18 anos, estava na residência e inicialmente negou o roubo, mas mesmo assim entrou, pegou o aparelho e devolveu. “Fiquei aliviada”, disse. Ela acrescentou que o suspeito estava bastante alterado e só foi atrás do ladrão "no calor do momento". O assalto ocorreu por volta das 21h de ontem (27), na Avenida da Capital, na Vila Rica.
A vítima e o colega, de 23 anos, haviam acabado de sair do trabalho em um call center, quando foram surpreendidos por três criminosos. Durante o assalto, o jovem chegou a lutar com um dos suspeitos e acabou ferido superficialmente.
O casal de amigos ainda saiu correndo atrás dos bandidos, mas não conseguiu contê-los. O trio fugiu levando o celular da jovem. Por causa do desespero da vítima, testemunhas informaram o endereço de um dos assaltantes.
Segundo os moradores, o garoto frequentemente assaltava funcionários da empresa de call center que fica na região. As vítimas, então, foram até o endereço do suspeito, perto dali, na Rua João Araújo França, na Vila Margarida, e foram recebidas pela mãe do assaltante. Ela conversou com o filho, que devolveu o celular à jovem. O assaltante, no entanto, não disse qual o paradeiro dos outros criminosos envolvidos no crime.
A Polícia Militar foi acionada e foi à casa do autor, mas chegando lá a equipe foi informada pela mãe, que o rapaz havia saído sem rumo. Ela confirmou a versão apresentada pelas vítimas. O caso foi registrado como roubo na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro. A reportagem não divulgou os nomes para preservar a identidade das vítimas.