Mais de 60% dos bairros vistoriados estão em alerta para mosquito da dengue
Levantamento mostra aumento do IIP de 0,5% para 1,3% nos últimos 3 meses. Três bairros são considerados áreas de risco.
Mais da metade dos bairros de Campo Grande vistoriados por técnicos da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) são considerados áreas de risco para infestação do mosquito da dengue, sendo que. De 88 regiões inspecionadas, 53 estão acima do índice considerado satisfatório e três já são classificadas como de risco aos moradores.
É o que revelam os dados do último LIRAa (Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti) deste ano, que consideram valores do IIP (Índice de Infestação Predial) inferiores a 1% como sendo satisfatórios, de 1% a 3,9% como alerta e acima de 3,9% área de risco.
Nos meses de agosto, setembro e outubro, o índice desses 53 bairros “no sinal amarelo” ficou entre 1% e 3,9% - classificação de alerta.
Moradores dos bairros Jardim Noroeste, Cidade Morena e Moreninhas, também precisam redobrar o cuidado: são os que apresentam maior índice de infestação por imóvel do mosquito Aedes aegypti. Nessas áreas, o IIP ultrapassou 3,9%, se enquadrando em classificação de risco para ocorrências de dengue, chikungunya e zika.
Pelo estudo, no Jardim Noroeste, o IIP atingiu alarmantes 7%, com registro de 31 focos em 442 imóveis foram inspecionados. Na Cidade Morena e Moreninhas, esse índice foi de 4,8%. Técnicos da Sesau encontraram 22 focos do mosquito em 457 prédios vistoriados.
Em toda a cidade, a média do LIRAa foi de 1,3% - número considerado de alerta pelos técnicos. No período foram encontrados 217 focos do mosquito em 88 bairros da Capital, onde foram inspecionados 16.314 imóveis.
O LIRAa referente aos meses de maio, junho e julho apontou IIP de 0,5%, e nenhum bairro apresentou classificação de risco. À época, foram encontrados 88 focos do mosquito em 16.453 residências e comércios vistoriados.
Notificações - De acordo com o mais recente boletim epidemiológico da Sesau, de janeiro a outubro foram registrados 1.932 notificações de dengue, 111 de zika e 66 de chikungunya, com 18 confirmações.