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Capital

Mais uma empresa de falso consórcio é fechada na Capital

Empresa fica na Rua Sete de Setembro e foi lacrada pela Decon na tarde desta quarta-feira

Karine Alencar | 23/11/2022 19:03
Equipe do Decon em frente ao estabelecimento que foi lacrado na tarde desta quarta-feira. (Foto: Decon)
Equipe do Decon em frente ao estabelecimento que foi lacrado na tarde desta quarta-feira. (Foto: Decon)

Nesta quarta-feira (23) a Decon (Delegacia do Consumidor) fechou mais uma empresa que atuava no golpe do falso consórcio em Campo Grande. Ninguém foi preso e nem autuado em flagrante. O estabelecimento fica na Rua Sete de Setembro, 348, no centro da Cidade.

Segundo o delegado que atendeu o caso, Reginaldo Salomão, a fiscalização foi feita após uma possível cliente que cogitava comprar uma carta de crédito para automóvel, procurar a unidade policial pedindo que verificasse a credibilidade do local.

Ao chegarem lá, a Decon identificou que o lugar era ilegal e só encontrou dois funcionários e o gerente. O dono não estava lá, mas está sendo procurado. A empresa não possuía autorização do Banco Central, nem mesmo autorizações da prefeitura e do Estado.

Para aplicarem os golpes, o proprietário captava imagens de imóveis e veículos da internet e anunciavam com proposta de carta de crédito com ágio, ou seja, com valores a mais.

O delegado alerta para que todas as pessoas que tenham recebido atendimento na unidade procurem a Decon. "Isso foi possível porque após o último caso que tivemos essa semana, algumas pessoas ficaram atentas. Quem tiver sido vítima dessa empresa precisa procurar a Decon, pois só podemos fazer algo com o registro do consumidor", enfatiza.

O criminoso já autuou em vários estelionatos em Mato Grosso do Sul nos anos de 2020 e 2021. Ao ser descoberto pela polícia, ele fugiu ainda no início das investigações para Mato Grosso e voltou nesta semana a Campo Grande com uma nova unidade.

Outro Caso - Na segunda-feira (21), a Roma Consórcios, também identificada com os nomes de Solocred, Roma Financiamento e Finacon, foi autuada pela Decon. Lá, pelo menos 50 pessoas foram lesadas por cobrar parcelas da negociação, mas nunca ter entregue os bens consorciados.

De motos, carros e até casas, os clientes procuravam a empresa, davam valor de cerca de R$ 2 mil de entrada e aguardavam serem sorteados, mas isso não ocorria, nem mesmo para quem recebia uma carta de contemplado.

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