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Capital

Manifesto dos movimentos sociais no dia 13 será por mudanças, mas contra o golpe

Daniel Machado | 11/03/2015 23:45
O consenso da reunião foi de que os movimentos sindicais e sociais, durante a caminhada, farão um grande ato em defesa da democracia, da Petrobras e pela Reforma Política. (Foto: Divulgação)
O consenso da reunião foi de que os movimentos sindicais e sociais, durante a caminhada, farão um grande ato em defesa da democracia, da Petrobras e pela Reforma Política. (Foto: Divulgação)

Representantes do Fórum Unitário da Classe Trabalhadora do Campo e da Cidade do Mato Grosso do Sul e da CUT/MS (Central Única dos Trabalhadores de MS) se reuniram na manhã desta quarta-feira (11) com o secretário geral da CUT Nacional, Sérgio Nobre, para se organizar e alinhar os motivos pelos quais se unirão à manifestação em todo o País na próxima sexta-feira, 13.

O evento foi realizado na sede da FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação do MS) e contou também com a presença de Leandro Horie, técnico do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) da subseção da CUT.

O consenso da reunião foi de que os movimentos sindicais e sociais, durante a caminhada, farão um grande ato em defesa da democracia, da Petrobras e pela Reforma Política.

Em sua explanação o secretário geral da CUT Nacional deixou claro que as manifestações do dia 13, que acontecerão em todas as capitais brasileiras, combaterão o retrocesso e qualquer golpismo com o objetivo de acabar com a normalidade democrática no país. “Queremos alertar a sociedade brasileira, principalmente a classe trabalhadora, que precisa ficar atenta e sempre se questionar, fazendo a comparação das diversas propostas políticas que existem hoje”, afirma.

Sérgio Nobre disse ainda que o momento é de união dos movimentos sociais organizados. “Unidos nós não vamos deixamos de questionar a política econômica que o Governo Federal está aplicando neste momento e cobraremos mudanças nos rumos, para que continuemos avançando na geração de renda, valorização do emprego e desenvolvimento, mas jamais vamos permitir que a onda conservadora tome o poder, pois sabemos os retrocessos que isso trará”, disse.

O técnico do DIEESE explanou para os movimentos sobre a realidade econômica do país, embasado em dados de pesquisas do Instituto e deixou claro que por mais que o momento seja delicado, muitos avanços já se consolidaram.

“As medidas anunciadas pelo Governo Federal infelizmente não contornam os dilemas de financiamento, mas não podemos negar que nesses últimos anos houve um avanço significativo em nossa economia e que sabíamos que este seria um ano de crise internacional, principalmente por conta dos ciclos do sistema capitalista”, conclui.

Após a explanação de debate dos dois convidados os movimentos terminaram de se organizar para o ato do dia 13, que será a partir das 9hs, na Praça do Rádio, em Campo Grande.

Com informações da Assessoria de Imprensa da FETEMS.

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