ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, SEGUNDA  23    CAMPO GRANDE 26º

Capital

Marquinhos diz que uso de cloroquina em casos leves dependerá do médico

Marquinhos diz que prefeitura disponibilizará medicamento se for prescrito por profissional responsável

Silvia Frias | 20/05/2020 12:39
Prefeito falou sobre uso do medicamento durante pronunciamento diário nas redes sociais (Foto/Reprodução)
Prefeito falou sobre uso do medicamento durante pronunciamento diário nas redes sociais (Foto/Reprodução)

A liberação do uso de cloroquina e da hidroxicloroquina em casos leves de infectados pelo novo coronavírus (covid-19) de Campo Grande vai depender da avaliação de cada profissional responsável pelo tratamento, segundo o prefeito Marquinhos Trad (PSD).

“Se ele prescrever uso, Campo Grande vai usar sim e disponibilizar”, disse o prefeito hoje, durante divulgação diária do boletim sobre novo coronavírus (covid-19) da cidade.

Marquinhos refere-se ao protocolo divulgado hoje pelo Ministério da Saúde que libera o uso dos dois medicamentos até para casos leves de covid-19. Até então, o protocolo previa o remédio apenas para pacientes graves.

No pronunciamento, o prefeito enfatizou que essa prescrição depende do profissional e que, caso ele entenda que outro medicamento seja necessário, a prefeitura também irá oferecer esta opção.

 “A grande verdade é que nós não sabemos a química que combate a enfermidade de cada cidadão; quem estudou para isso foram os médicos e cientistas, se eles prescreverem, evidentemente, sob a responsabilidade deles, a prefeitura vai disponibilizar os medicamentos respectivos”.

O uso da cloroquina não é unanimidade entre a comunidade médica mundial. Não há comprovação científica de que a cloroquina é capaz de curar a Covid-19. Estudos internacionais não encontraram eficácia no remédio e a Sociedade Brasileira de Infectologia não recomenda o uso.

A mudança no protocolo era defendida pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e foi motivo de atrito dele com os últimos dois ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e NelsonTeich.

No protocolo consta que, no termo de consentimento, que deve ser assinado pelo paciente, consta que "não existe garantia de resultados positivos" que "não há estudos demonstrando benefícios clínicos".

Nos siga no Google Notícias