Marquinhos planeja entregar três dos 13 Ceinfs inacabados até janeiro
Dois deles devem ser entregues durante as comemorações do aniversário de Campo Grande
O prefeito Marquinhos Trad diz que pretende entregar até janeiro do próximo ano três dos 13 Ceinfs (Centros de Educação Infantis) inacabados, que foram “herdados” em sua gestão. A afirmação foi dita na tarde desta terça-feira (24) durante visita a unidade do Noroeste, que será entregue durante as comemorações do aniversário da Capital.
A obra nesta unidade estava parada desde 2012 e foi retomada há cerca de 40 dias. Conforme o chefe do administrativo municipal, o novo prédio está avaliado em R$ 1,7 milhão sendo R$ 1,3 milhão do Governo Federal e o restante da prefeitura.
O problema é que devido ao tempo que ficou parada, a obra sofreu deteriorações e o valor investido da prefeitura deve ultrapassar o previsto. Pelo cronograma divulgado, o Ceinf do Noroeste foi entregue com 40% das obras concluídas e após a retomada dos trabalhos a porcentagem avançou para 60%.
Neste ritmo, segundo Marquinhos, a previsão é de que até o dia 15 de agosto a unidade seja entregue a prefeitura para ser mobiliada. Já a inauguração deve ocorrer no último dia de agosto.
Além do Noroeste, outra unidade no Jardim Centenário também deve ser entregue durante as comemorações de aniversário. O prédio, foi entregue a atual gestão com 60% concluídas e os trabalhos já avançaram em 80%. A obra também está orçada em R$ 1,7 milhão.
“Foi uma decisão que exigiu muito equilíbrio nas finanças. A População via com tristeza obras dessa importância paradas, deixando de atender quem precisa”, disse Marquinhos, que aproveitou para esclarecer que as obras estavam paradas, pois a empreiteira estava sem receber.
Estrutura - O prédio tem cerca de 1.200 metros quadrados de área construída, que segue o projeto padrão do MEC (Ministério da Educação).
A unidade conta com sala de informática, multimídia, berçário, área de recreação, pátio e cozinha. No total, serão 112 novas vagas no período integral ou 224 em meio período.
“Estou muito ansiosa, assim como outras mães do bairro. Tenho uma filha de 2 anos, que ainda não está na creche porque não moro perto de nenhuma. Mas, com a inauguração desta unidade vou poder deixar minha e procurar um emprego para melhorar de vida”, disse a dona de casa Rita Fernanda de Souza, 23 anos.