Ministério das Cidades manda apurar qualidade de obra na Marginal Lagoa
Nelsinho Trad afirmou que os problemas são pontuais
O Ministério das Cidades determinou que a Caixa Econômica, prefeitura de Campo Grande e o governo do Estado, responsáveis pela obra de R$ 55 milhões do Parque Linear Lagoa, apurem as denúncias de baixa qualidade do serviço.
A obra foi a última do PAC 1 (Programa de Aceleração do Crescimento) a ser inaugurada na Capital. “Estamos recebendo a reclamação/denúncia e apurando os fatos junto a nossa mandatária e aos proponentes (estado e município), para podermos nos manifestar e adotar as medidas cabíveis”, informa a assessoria de imprensa do ministério. A obra foi entregue há poucos mais de um mês e já apresenta buracos no asfalto.
A Caixa afere a execução dos serviços e sua qualidade. Já a fiscalização da Lei nº 8666/93 (Lei de Licitações e Contratos Públicos) é atribuição do Estado e Município. A obra foi fiscalizada em agosto de 2009, mas, na ocasião, não foi detectada irregularidade.
Hoje, o prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), afirmou que os problemas são pontuais e não comprometem a qualidade da obra. “O buraco era demarcação de um bueiro e o terreno onde foi feito a ciclovia tem um declive com a segurança necessária”, salienta.
O Estado realizou as obras no trecho entre a avenida Duque de Caxias ao bairro São Conrado e a prefeitura foi responsável pelo trecho entre o bairro e o anel rodoviário.
Caso a Caixa encontre anormalidades na execução dos serviços, solicitará ao proponente que os refaça ou corrija aquilo que estiver danificado, por má execução.
Mudanças – A obra do Parque Linear Lagoa atende os moradores dos bairros Buriti, Bonança, Coophavila II e região. O objetivo era pôr fim aos problemas de inundações e agilizar o trânsito.
Foi inaugurada uma avenida ligando o macroanel das saídas de Sidrolândia e São Paulo à avenida Duque Caxias, criando uma via rápida de 10 km para moradores de mais de 30 bairros.