Motorista envolvido em acidente que matou advogada se apresenta à polícia
João Pedro vai ficar detido e deve ser transferido, ainda hoje, provavelmente para uma das celas da 3ª delegacia
O acadêmico de medicina João Pedro da Silva Miranda Jorge, 23 anos, envolvido no acidente que matou a advogada Carolina Albuquerque Machado, 24 anos, na madrugada de quinta-feira (2), na Avenida Afonso Pena, se apresentou à polícia na tarde deste sábado (4).
Conforme informações apuradas pelo Campo Grande News, o rapaz chegou à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro acompanhado pelo advogado Benedito Figueiredo.
Com mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça, João Pedro vai ficar detido e deve ser transferido para uma das celas da 3ª Delegacia de Polícia Civil, localizada no Bairro Carandá Bosque, enquanto aguarda vaga em presídio.
Desde que o mandado de prisão foi expedido, na manhã de ontem (3), policiais civis do GOI (Grupo de Operações e investigações) passaram a realizar buscas em todos os endereços de parentes ligados ao rapaz, principalmente, em propriedades rurais no entorno da cidade. Ainda de acordo com informações apuradas pela reportagem, após o acidente, João Pedro teria se escondido na casa de familiares na zona rural.
Acidente - A vítima conduzia um veículo Volkswagen Fox e tinha como passageiro o filho de 3 anos e oito meses, quando foi atingida por uma caminhonete Nissan Frontier, conduzida por João Pedro da Silva Miranda Jorge, 23 anos, que seguia junto com o irmão, João Victor, 21 anos.
Segundo informações do BPTran (Batalhão de Polícia Militar de Trânsito), o condutor da caminhonete trafegava ao sentido Centro em torno de 160 km/h e bateu na lateral do veículo Fox, que, segundo a polícia, furou o sinal vermelho para entrar na Avenida Paulo Coelho Machado. A pancada foi tão forte que o Fox parou a 110 metros do ponto da colisão.
Após o acidente, João Pedro fugiu a pé. Carolina morreu no local. A criança quebrou a clavícula. Já João Victor, que sofreu ferimento leve, foi levado para o Prontomed da Santa Casa e liberado em seguida. Ainda conforme relatos de testemunhas, João Pedro apresentava sinais de embriaguez.