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Capital

Motorista viu carro virar sucata de R$ 450 após incêndio na Afonso Pena

Veículo teve pane elétrica nesta segunda, entre Afonso Pena e Rua Arthur Jorge; homem usava carro a trabalho

Natália Olliver e Antonio Bispo | 27/06/2023 14:50
Pequeno empresário lamenta perda do veículo que utilizava para trabalhar (Foto: Paulo Francis).
Pequeno empresário lamenta perda do veículo que utilizava para trabalhar (Foto: Paulo Francis).

Em fração de minutos, o Ford Fiesta do pequeno empresário Lucas Fernando Costa Pereira, de 28 anos, passou de um veículo avaliado em R$ 25 mil a sucata de R$ 450,00. Ele assistiu às chamas consumirem totalmente o carro na tarde desta segunda-feira (26), após uma pane elétrica no motor que causou um incêndio. O incidente aconteceu na Avenida Afonso Pena, próximo à Rua Dr. Arthur Jorge.

O episódio, além de ter causado a perda total do carro, também prejudicou um outro veículo, um Fiat Mobi, que estava estacionado próximo ao local. Isso porque, com o fogo, o cabo do freio de mão derreteu e soltou o carro. Ele atingiu o Mobi, que logo começou a pegar fogo na parte traseira. Ninguém ficou ferido, pois não havia nenhum motorista ou passageiro no momento.

Câmeras de segurança registraram a altura do fogo e o prejuízo material deixado a Lucas. Nesta terça-feira (27), menos apavorado, porém igualmente triste, o empresário disse à reportagem que o incidente impacta diretamente na renda familiar, pois ele utiliza o veículo para o trabalho.

“Sou dono de uma empresa de calha, trabalho com isso há 10 anos, mas há 4 sou dono. Meu carro é modelo 2014, estava com ele há 3 anos e não tinha seguro. Era carro que usava para trabalhar, viagens até a casa dos clientes”, comenta.

O homem estava voltando de Terrenos, município a 32 quilômetros de Campo Grande, quando o carro começou a apresentar problemas. “De repente, começou a pegar fogo no motor. Foi do nada, não deu tempo de reagir, estava quente demais, só consegui tirar minhas coisas do trabalho, ferramenta. E nem deu pra tirar tudo. Tenho um outro carro, mas é muito velho, não dá pra pegar estrada, para no meio da rua”.

De acordo com Lucas, o automóvel nunca apresentou problemas. Ele relembra que ficou desesperado ao ver as chamas atingindo o outro veículo estacionado. “Os dois carros não têm seguro. Fiquei em pânico com o prejuízo. Na hora, um motorista parou para ajudar com o extintor de incêndio. Depois, chegaram uns policiais que passavam na hora. Pra filmar apareceram vários. Eu entendo que a vida de todo mundo é corrida”.

Para evitar que o carro continuasse a descer, agentes da PM (Polícia Militar) conseguiram quebrar o vidro do motorista e puxar ainda mais o freio de mão, parando cerca de 3 metros do ponto de colisão. O temor era que o veículo continuasse em descida, podendo atingir outro carro ou atropelar alguém.

Bombeiros chagaram após chamas já terem consumido o veículo (Foto: Antonio Bispo).
Bombeiros chagaram após chamas já terem consumido o veículo (Foto: Antonio Bispo).

Destino - Devido à situação do carro após o incêndio, não restou mais nada que Lucas pudesse fazer a não ser vender a carcaça do veículo ao ferro-velho. Há alguns dias, ele havia feito um orçamento e o Fiesta foi avaliado em R$ 25 mil, depois do acontecido o carro foi vendido a R$ 600. Entretanto, Lucas ainda precisou pagar o guincho, ou seja, menos R$ 150 ao valor de venda. No fim, o empresário assistiu ao carro virar sucata de R$ 450.

Agora, Lucas batalha para conseguir mais clientes que ajudem a custear o conserto do outro veículo prejudicado.

Motorista do Fiat Mobi estava em consulta médica na hora do incidente (Foto: Antonio Bispo).
Motorista do Fiat Mobi estava em consulta médica na hora do incidente (Foto: Antonio Bispo).


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