Mulheres usaram remédio tarja preta para dopar arquiteto antes de roubo
Jovem e adolescente de 16 anos usaram um remédio tarja preta para dopar o arquiteto de 31 anos, que foi sequestrado e teve sua caminhonete roubada por uma quadrilha. As mulheres, que são namoradas de integrantes do grupo confessaram a polícia que o remédio era em gotas e foi colocado mais de uma vez na cerveja da vítima quando ela se descuidava.
O crime aconteceu no dia 7 deste mês. A vítima bebeu em vários bares da cidade com as mulheres que ele conheceu na região da Praça Ary Coelho e acreditava que eram prostitutas. Quando o remédio fez efeito a vítima se tornou presa fácil para os outros quatro membros da quadrilha.
Fabricio Junior Alves Silva, o “Buiu”, 21 anos, Thiago de Campos Gonçalves, o “Batata”, 18 anos, Renan Ruan Paiva Figueiredo, 19 anos, Vitor Matheus de Moras Pinheiro, o “Vitão”, 18 anos, Natanael Batista do Nascimento Junior, o “Juninho Bomba”, 20 anos, Thais Dias Alves da Silva, 18 anos, e uma adolescente de 16 anos foram apresentados pela polícia na manhã de hoje (20), na Defurv (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Furtos e Roubos de Veículos) que foi responsável pela investigação.
Segundo o delegado Gustavo Ferraris, os suspeitos confessaram a participação no crime e ainda detalharam que ele não foi premeditado. “Fabricio tinha uma espécie de ‘encomenda’. Ele precisava levar um veículo até o Paraguai. Então recrutou os outros e ainda envolveu sua namorada, que é a adolescente e Thais, que é a parceira de Vitor para atraírem qualquer um que passasse pelo local”, explica o delegado.
Esquema – depois que o doparam, as mulheres levaram o arquiteto até um ponto previamente estabelecido com seus comparsas. Lá a vítima, que já não podia resistir por estar dopado, foi amarrada, sendo deixado posteriormente próximo a um frigorífico.
Debilitada e com vários hematomas, a vítima foi socorrida e levada até o posto de saúde do Bairro Aero Rancho, onde recebeu atendimento médico.
Prisão - a quadrilha foi desmantelada depois que a PRF (Polícia Rodoviária Federal) e a Polícia Civil prendeu Fabrício e Thiago, na tarde do mesmo dia do crime, com a caminhonete roubada, a caminho do Paraguai.
Depois da prisão os dois acabaram confessando participação no crime e entregaram o restante da quadrilha.