Namorada de acusado de matar segurança diz que família sofre preconceito
Em defesa de Cristhiano Luna, a namorada do acusado de assassinar o segurança Jefferson Bruno Escobar considera que neste caso os dois envolvidos são vítimas.
Ela não estava no dia dos fatos e hoje esteve no Fórum, mas não acompanhou a oitiva das 14 testemunhas de acusação.
Pedindo para não ser identificada, a jovem de 24 anos garante que toda a família do bacharel em Direito passou a ser perseguida, vítima de preconceito, depois de um crime que na opinião dela foi apenas uma “fatalidade, que poderia acontecer com qualquer um”.
Ela analisa a repercussão como “sensacionalismo midiático”, produzido pela imprensa “Ninguém sai de casa pensando em matar alguém”, argumenta.
A namorada diz que “sente muito pela família” do segurança Jefferson Bruno Escobar, morto no dia 19 de março durante briga com Cristhiano.
Sobre outro caso envolvendo o rapaz, a agressão contra jovem na Expogrande, em 2009, ela justifica que o namorado apenas “assumiu a culpa de outras pessoas”.
Segundo ela, imagens mostram Cristhiano “engatinhado” quando foi tirado do bar pelos seguranças, “uma humilhação, bateram sim nele, vários seguranças bateram”, reforça.
Ela admite que Cristhiano estava bêbado na noite do crime, mas afirma que ele não era o único.
“Não somos juízes, ou delegados. O Christhiano sabe que não foi ele”, defende.
A jovem diz que acredita plenamente na inocência, porque o namorado “nunca fez nada de mal para sociedade”.