Namorada de filho de desembargadora é presa em casa, após ficar foragida
A jovem foi presa no momento em que deixava a casa onde mora com a mãe, na região do Bairro Santo Amaro
A estudante Isabela Lima Vilalva, 19 anos, namorada de Breno Fernando Solon Borges, 37 anos, filho da desembargadora presidente do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), Tânia Garcia de Freitas Borges, foi presa pela Polícia Federal, na tarde de ontem (31), na Rua Joaquim Pereira Gabriel, no Jardim Panamá, região do Bairro Santo Amaro.
A jovem foi presa no momento em que deixava a casa onde mora com a mãe. Ela estava foragida desde junho deste ano, quando foi presa em flagrante com Breno, em Água Clara, distante 198 quilômetros da Capital. Os dois transportavam drogas e munições. Segundo a Polícia, o casal tem relação com o grupo, responsável pela tentativa de resgate de um preso em Campo Grande.
Isabela havia sido beneficiada com um Habeas Corpus e desde então estava desaparecida, razão pela qual teve sua prisão decretada novamente. O casal responde pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. A jovem foi levada para o presídio. Já Breno, diagnosticado com “Síndrome de Borderline”, cumpre prisão em uma clínica médica no interior de São Paulo.
Caso - Breno foi preso na madrugada do dia 8 de abril pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), em Água Clara. Na ocasião, estava acompanhado da namorada Isabela e do serralheiro Cleiton Jean Sanches Chave. Em dois veículos, o trio transportava 129,9 kg de maconha, 199 munições calibre 7.62 e 71 munições calibre 9 milímetros, armamento de uso restrito das Forças Armadas no Brasil.
Consta na denúncia, oferecida pelo Ministério Público Estadual, que “Breno era o mentor da associação e responsável pela tomada das principais decisões”. Já “Isabela figurava como auxiliadora do primeiro denunciado, instruindo-o, acompanhando-o e auxiliando-o naquilo em que fosse necessário”.
Breno, que é dono de empresas em Mato Grosso do Sul, é acusado em outro processo de ajudar a planejar a fuga de uma liderança de organização criminosa do presídio Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima de Campo Grande. A PF (Polícia Federal) chegou ao nome de Breno como participante da organização após a análise de celulares apreendidos.