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Capital

"Não era escondido": caça-níquel ficava à vista de clientes, diz dono de bar

Ontem, só na Avenida Tancredo Neves, PM encontrou dois locais funcionando clandestinamente

Por Dayene Paz e Bruna Marques | 04/06/2024 11:38
Bar, onde polícia encontrou máquina. (Foto: Henrique Kawaminami)
Bar, onde polícia encontrou máquina. (Foto: Henrique Kawaminami)

Sem pudor e sem qualquer medo de fiscalização. Assim funcionava máquina caça-níquel em um bar da Avenida Tancredo Neves, no Bairro Aero Rancho, em Campo Grande, apreendida na noite desta segunda-feira (3). E o dono ainda afirma: "todo mundo via, não era escondido". Hoje, o estabelecimento abriu normalmente, mas o outro, flagrado na mesma avenida, também na noite de ontem, estava de portas fechadas.

Os dois estabelecimentos ficam na Tancredo Neves, sendo um imóvel de numeral 1269, que mais parece uma residência familiar. Diferente do que se imagina de um cassino, por lá, a jogatina acontecia em cadeiras de plástico, sob o refresco de um ventilador. Lá, a Polícia Militar localizou duas máquinas, que foram apreendidas. O dono foi levado para a delegacia de polícia, onde prestou esclarecimentos e foi liberado.

Primeiro "cassino" encontrado na Tancredo Neves. (Foto: Henrique Kawaminami)
Primeiro "cassino" encontrado na Tancredo Neves. (Foto: Henrique Kawaminami)

Mais a frente, a poucos metros de distância, funcionava o bar no numeral 1501. Apenas uma máquina caça-níquel foi encontrada e ficava à vista de todos. O dono nem se deu o trabalho de negar. "Levaram uma máquina, que ficava ali", apontou para dentro do bar enquanto conversava com a reportagem do Campo Grande News. 

Enquanto jogava baralho em frente ao local com outros dois homens, em breves palavras, o dono afirmou que foi conduzido à delegacia, ouvido e liberado.

Os dois "cassinos" fechados ontem se tratam do terceiro e quarto flagrantes em uma semana. Na semana passada, foram dois flagrantes.

Na noite de segunda-feira (27), policiais da Força Tática da 6ª Companhia Independente da Polícia Militar flagraram um cassino funcionando na calma Rua Luiz Dodero, no Jardim São Bento, em Campo Grande.

O "vigia" do local disse à polícia que a casa funcionava há dois meses e era alugada para atender um grande fluxo de apostadores. A reportagem teve acesso ao ambiente. As 14 máquinas, avaliadas entre R$ 30 mil e R$ 40 mil, acompanhadas de cadeiras almofadadas, em um ambiente escuro, equipavam o cassino, instalado em área nobre, na rua que conecta o São Bento com a Avenida Eduardo Elias Zahran.

Na quarta-feira, 29 de maio, denúncia levou policiais a lanchonete no Bairro Guanandi – também no sul da Capital. Por lá, a lanchonete do “Gordão” servia de fachada para as apostas ilegais. 16 máquinas caça-níqueis foram apreendidas e um policial penal aposentado acabou conduzido à delegacia, onde foi ouvido e liberado.

À reportagem, a dona do local, esposa do policial penal, afirmou que não trabalha com as apostas ilegais. Explicou que o ambiente onde as máquinas estavam não fazem parte da lanchonete, sendo um imóvel anexo e alugado por outra pessoa.

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