Não há "indicativo" de que policial fazia bico em tabacaria, diz PM
Na madrugada do último sábado (31), o PM se envolveu em confusão que acabou na morte de Everton Massanti Cardoso dos Santos
Em nota, a assessoria da Polícia Militar informou “não haver indicativo” de que o soldado de 30 anos, autor dos disparos que matou Everton Massanti Cardoso dos Santos, 35 anos, fazia bico em tabacaria, localizada na Vila Rica, em Campo Grande.
“Ainda não temos indicativo de que o PM trabalhava na tabacaria. Somente após as investigações essa informação poderá ser comprovada ou não. Há necessidade de apuração dos fatos. Somente após, as decisões poderão ser tomadas. O PM tem o total direito de defesa e é inocente até que se prove ao contrário”. Até o momento, o policial não foi afastado das suas funções. O crime será investigado pela Delegacia de Polícia Civil.
Caso - Conforme boletim de ocorrência, o policial militar contou que já estava de saída quando presenciou desentendimento envolvendo um colega de 25 anos, segurança do estabelecimento. Ele tentou intervir para evitar que a situação se agravasse, mas não teve jeito.
Um grupo, com ao menos cinco suspeitos, passou a agredir o segurança e o policial, que se identificou como PM, deu ordem de parada aos agressores e na sequência disparou em direção ao chão. Ainda conforme registro policial, Everton deu uma rasteira no PM, que se desequilibrou e como não conseguia se desvencilhar, atirou em direção ao rapaz. Ele morreu no local. Um dos autores envolvido na confusão foi identificado e como sofreu corte na mão foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros para uma unidade de saúde.