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Capital

No primeiro dia, reabertura do Parque das Nações não empolga frequentadores

Geralmente espaço fica mais ocupado durante esse período do dia, revelando que muitos ainda não aderiram à reabertura

Nyelder Rodrigues e Clayton Neves | 08/10/2020 19:34
Espaço geralmente era mais ocupado nos fins de tarde e começo de noite (Foto: Paulo Francis)
Espaço geralmente era mais ocupado nos fins de tarde e começo de noite (Foto: Paulo Francis)

Um cenário diferente do habitualmente visto. O Parque das Nações Indígenas foi reaberto nesta quinta-feira (8) em Campo Grande sem empolgar os frequentadores rotineiros do local. Poucas pessoas aproveitaram o espaço público nesse primeiro dia, visão contrária ao que costumeiramente predominava ali, de divisão de espaço.

"Essa hora era para estar bem mais cheio", destacou por volta das 18h um dos porteiros do parque, Maurício Dantas, que trabalha ali há dois anos. Além das regras e da restrição de uso dos espaços, ele acredita que muita gente ainda não sabe da reabertura. "Devagar vai voltando ao normal, é o que acho", aposta Dantas.

Entre as normas para usar o Parque das Nações, está a necessidade de uso de máscara e manter distanciamento de um metro e meio. O banheiro, a academia e as quadras de esporte estão fechados, sendo liberado basicamente a caminhada no local.

"Moro aqui perto e sempre gostei de vir aqui para jogar basquete. Hoje aproveitei para caminhar, mas não pretendo vir sempre, pois utilizava mais para jogar mesmo e a quadra está fechada", comenta o militar de 21 anos Henrique Duarte Castro.

Já Leonardo Ferraro, de 24 anos, é auxiliar financeiro e foi com um amigo ao Parque. Ambos ficaram de máscara o tempo todo. "Além de ser obrigação, tem a questão da consciência e da prevenção", destaca o jovem, que também foi fazer caminhada.

Fluxo de pessoas ficou abaixo do normal no primeiro dia de reabertura (Foto: Paulo Francis)
Fluxo de pessoas ficou abaixo do normal no primeiro dia de reabertura (Foto: Paulo Francis)

Há quem goste - O ambiente mais vazio foi agradável para a publicitária Eures Oliveira, de 72 anos, que foi ao Parque das Nações Indígenas com Luciana Maria de Larissa, professora de 47 anos. "Não estou com máscara, mas fico tranquila porque não estou em uma aglomeração, só estamos nós aqui", disse Eures.

Ela ainda frisa que enquanto o parque esteve fechado, fez suas caminhadas diárias em outras locais, como as proximidades do Aeroporto Internacional, a avenida Fabio Zahran. "Gostei desse ambiente mais vazio. Também está bem limpo e com boa iluminação. As nossas companheiras aqui são as capivaras", brinca.

Sua amiga Luciana se diz uma veterana no local. Ela diz que sempre caminhou e mora próximo do Parque. "Senti muito quando fechou. Foi complicado. Agora quando descobri que ia reabrir, fiquei feliz da vida", finalizou.

Contudo, na frente do parque, no portão próximo da Cidade do Natal, um grupo de pessoas ainda reclamam que há vinte dias estão com uma lâmpada queimada, deixando tudo escuro. "Já tentamos resolver, mas não conseguimos nada", conta um deles.

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