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Capital

No TJ, defesa sustenta que acusada de matar ex-superintendente foi coagida

Advogada de Fernanda Aparecida Sylverio pede anulação da sentença de pronúncia, o que cancelaria júri marcado para agosto

Silvia Frias | 18/06/2019 16:54
O veículo em que estava a mulher presa e o ex-superintendente na entrada de motel (Foto: Reprodução)
O veículo em que estava a mulher presa e o ex-superintendente na entrada de motel (Foto: Reprodução)

A defesa de Fernanda Aparecida da Silva Sylverio, de 28 anos, foi ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) para derrubar a sentença que tornou a acusada ré por homicídio qualificado e motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. Fernanda está presa por matar Daniel Nantes Abuchaim, de 46 anos, empresário e o ex-superintendente de Gestão de Informação do governo de André Puccinelli (MDB), em um motel de Campo Grande.

Com a anulação, o júri popular, marcado para o dia 9 de agosto, também seria cancelado.

O crime ocorreu no dia 19 de novembro do ano passado em um motel localizado no Jardim Noroeste, na região leste da Capital.

Ainda conforme a acusação, Fernanda saiu do estabelecimento com o corpo da vítima, mas abandonou o cadáver às margens de estrada vicinal que liga à Avenida Desembargador Leão Neto do Carmo, próximo à Uniderp Agrárias, no Jardim Veraneio.

A acusação é de que Fernanda se vingou da vítima, que teria assediado a companheira dela e outras ex-namoradas. Ela então convidou Daniel ao motel e com uma faca golpeou o empresário.

A defesa sustenta a tese de que uma terceira pessoa coagiu Fernanda a matar Daniel, que estava afogado em dívidas. A acusada já havia dito isso quando mudou o depoimento e advogada ela, Aline Gabriela Brandão, argumenta no pedido de anulação que a polícia sequer investigou a possibilidade, classificando a instrução do processo como “viciada”.

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