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Capital

OAB pede intervenção do MPE na investigação da morte de delegado

Aline dos Santos | 04/07/2013 17:18
Delegado aposentado foi morto em frente à escola da filha. (Foto: Marcos Ermínio)
Delegado aposentado foi morto em frente à escola da filha. (Foto: Marcos Ermínio)

A OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil) quer que o MPE (Ministério Público Estadual) intervenha na investigação do assassinato do delegado aposentado e advogado Paulo Magalhães, de 57 anos. O procedimento já é realizado pela Polícia Civil. Ele foi executado a tiros no dia 25 de junho, em frente à escola da filha, na rua Alagoas, em Campo Grande. Após o crime, a Ordem criou uma comissão para acompanha o caso.

O ofício encaminhado ao Ministério Público é assinado pelo presidente da OAB, Júlio Cesar Souza Rodrigues. “Em razão de a vítima ser advogado e o modo pelo qual foi assassinado, a indicar crime de pistolagem, a Ordem dos Advogados do Brasil/MS reconhece a necessidade e reclama a intervenção do Ministério Público na investigação criminal para a devida elucidação dos fatos e responsabilização dos envolvidos, com o fim de combater efetivamente a impunidade”, diz o documento.

A partir desta semana, a investigação policial passou a correr sob sigilo. O delegado aposentado era professor universitário e também tinha uma ONG (Organização Não- Governamental) onde fazia denúncias envolvendo o poder público.

Ele chegou a publicar um livro sobre instalação de câmeras clandestinas na Penitenciária Federal de Campo Grande. Recentemente, denunciou dois magistrados ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Testemunhas do assassinato contaram que dois homens em uma moto se aproximaram do lado direito do Land Rover dirigido por Paulo Magalhães e atiraram. Ele foi atingido por seis tiros de pistola 9mm.

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