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Capital

Observador nacional chega à Capital para dar desfecho à crise na OAB

Lidiane Kober | 14/03/2014 16:34
Minguel Cansado evitou a imprensa e só adiantou que a primeira agenda na Capital será reunião com o presidente da OAB (Foto: Simão Nogueira)
Minguel Cansado evitou a imprensa e só adiantou que a primeira agenda na Capital será reunião com o presidente da OAB (Foto: Simão Nogueira)

O observador, designado pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Miguel Ângelo Cansado, desembarcou, na tarde desta sexta-feira (14), em Campo Grande com a missão de dar um desfecho à crise na seccional de Mato Grosso do Sul.

Em dezembro do ano passado, quatro ex-presidentes da OAB-MS, quase toda a diretoria da entidade e mais 177 advogados pediram à direção nacional a intervenção na presidência regional e a saída de Júlio César Souza Rodrigues do comando da entidade.

Para eles, o presidente cometeu falha ética ao fazer tratativas contratuais com o ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), em razão deste responder a processos éticos na Ordem.

Em meio ao clima de discórdia, o observador vem para fazer um relatório sobre a entidade. Ao desembargar em Campo Grande, ele evitou à imprensa. “Seria uma indelicadeza falar sobre o assunto antes de ouvir o presidente da OAB”, justificou.

Ele nem adiantou quanto tempo ficará na cidade e nem se há possibilidade de a visita resultar na destituição de Júlio César. Cansado só informou que a primeira agenda na cidade será uma reunião com o presidente da OAB-MS.

Briga – Tamanho o clima de discórdia na Ordem que reunião do Conselho Estadual da seccional de Mato Grosso do Sul foi interrompida, em fevereiro, por socos, troca de ameaças e briga entre os conselheiros.

O conselheiro estadual Carlos Magno Couto chegou a empurrar e dar socos em Carmelino Rezende, ex-presidente da Ordem, 68 anos. Copos e papéis foram arremessados. A briga avançou e um dos advogados abriu a porta de emergência do plenário, levando a confusão para o pátio da OAB. A situação foi tão grave, que funcionários se esconderam no banheiro com medo da confusão.

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