Operação da PM contra furtos aborda 300 pessoas e fecha comércios
Andeja teve como foco principal os pequenos furtos atribuídos a moradores de rua, mas também fiscalizou estabelecimentos comerciais e o trânsito na região central
Ação realizada pelo 1º Batalhão de Polícia Militar resultou em abordagens a mais de 300 pessoas entre a noite de sexta-feira (27) e a madrugada deste sábado (28). A Operação Andeja (sinônimo de andarilha) teve como objetivo principal combater pequenos furtos que, conforme informações da corporação, muitas vezes são cometidos por moradores de rua que vivem na região central de Campo Grande. Policiais civis, guardas municipais e agentes da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana) também participaram da ação.
As atividades tiveram início na sede do 1º BPM, na rua 26 de Agosto, e, ainda segundo as autoridades, passou por sete locais. Foram efetuados bloqueios policiais visando também ao combate ao tráfico de drogas e circulação de veículos que foram alvos de crimes.
Além das abordagens relatadas, três condutores foram conduzidos à delegacia por estarem em estado de embriaguez e estabelecimentos comerciais que tinham irregularidades na documentação foram fechados. Também houve recuperação de veículos e flagrante por tráfico de drogas –em quantidades não especificadas pela assessoria.
Rodoviária velha – Os locais escolhidos para a ação tinham histórico de ocorrências. Entre eles estavam a Orla Ferroviária e a rodoviária velha.
Este último ponto vem sendo alvo de diversas ações nos últimos dias que tiveram como foco os moradores de rua –incluindo a condução de cerca de 100 pessoas à Polícia Civil, com respaldo da SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social) a fim de prestar atendimentos quanto a documentação. O fato chamou a atenção da Defensoria Pública, que apura o caso.
A SAS havia lançado na rodoviária velha um prgrama de acolhimento para pessoas em situação de rua. Dias depois, operação do Corpo de Bombeiros levou ao fechamento de diversos estabelecimentos comerciais no prédio, diante a problemas no projeto de combate a incêndio e pânico –dias depois, as lojas foram reabertas com aval da corporação.