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Capital

Operação da Polícia Federal “cerca” mansão do ex-secretário Giroto

Aline dos Santos e Luana Rodrigues | 09/07/2015 08:36
Mansão de Giroto em condomínio de luxo amanheceu cercada por viaturas da Polícia Federal.
Mansão de Giroto em condomínio de luxo amanheceu cercada por viaturas da Polícia Federal.

A operação “Lama Asfáltica”, realizada nesta quinta-feira em Campo Grande, cercou a mansão do ex-secretário estadual de Obras, Edson Giroto, atual assessor especial do Ministério dos Transportes. A casa de luxo fica localizada no residencial Dhama.

Giroto é ex-secretário municipal de Obras de Campo Grande e do governo do Estado. Os policiais também foram à empresa Proteco Construtora Ltda, à residência do empresário João Alberto Krampe Amorim (proprietário da Proteco) e à Seinfra (Secretaria Estadual de Infraestrutura).

A operação investiga contratos de R$ 45 milhões, que teriam provocados prejuízos de R$ 11 milhões aos cofres públicos. A ação, deflagrada pela PF , CGU (Controladoria-Geral da União) e Receita Federal, mira empresas de pavimentação, coleta de lixo e construção de estradas. São 19 mandados de busca e apreensão.

O alvo é combater uma organização criminosa suspeita de fraudar licitações em obras públicas no Estado. O grupo é acusado de cometer sete crimes: sonegação fiscal, formação de quadrilha, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, corrupção passiva e fraudes em licitação.

O nome da operação faz referência ao insumo usado nas obras identificadas, como pavimentação e ações de tapa-buracos.

As investigações tiveram início há dois anos, quando foram detectados indícios de que importante empresário de Mato Grosso do Sul e diversas pessoas ligadas a ele estariam corrompendo servidores públicos, fraudando licitações e desviando recursos públicos.

A reportagem tentou contato com o empresário João Alberto Krampe Amorim, mas ele não respondeu. Edson Giroto também não atendeu o Campo Grande News.

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