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Capital

Pais e até comerciantes reclamam do barulho de brinquedos na Ary Coelho

Mariana Lopes e Helton Verão | 19/07/2013 15:32
Dona Gersina leva a neta com frequência para brincar na praça e há três semanas percebeu os brinquedos com barulho ensurdecedor (Foto: Pedro Peralta)
Dona Gersina leva a neta com frequência para brincar na praça e há três semanas percebeu os brinquedos com barulho ensurdecedor (Foto: Pedro Peralta)
Gangorras estão desmontadas e brinquedos que fazem o movimento de girar estão fazendo barulho (Foto: Pedro Peralta)
Gangorras estão desmontadas e brinquedos que fazem o movimento de girar estão fazendo barulho (Foto: Pedro Peralta)

Na Praça Ary Coelho, no Centro de Campo Grande, parte dos brinquedos do parquinho está quebrada. A outra está sem manutenção e faz barulho. Com a situação, a reclamação vem de todos os lados, desde os pais, que aguentam a barulheira enquanto os filhos brincam, aos comerciantes da região, que passam o dia com os rangidos como trilha sonora.

Fora a gangorra que está desmontada, todos os brinquedos que giram estão rangendo. Pai de duas meninas, o assistente administrativo Fernando Augusto Fernandes, 27 anos, foi ao parque na tarde de hoje levar as filhas de 4 e 8 anos e se incomodou com o barulho.

“Eu que estou de longe cuidando e meu ouvido está doendo, imagina para as crianças que estão sentadas no brinquedo”, observou o pai.

A professora Gersina da Silva, 53 anos, afirma que sempre que vai ao Centro com a neta, a parada no parque é obrigatória e já virou rotina. Ela reclama que os brinquedos estão fazendo barulho há mais ou menos três semanas.

“Dói muito o ouvido, mas acho que para as crianças é pior, porque elas têm o ouvido mais sensível”, acredita Gersina. Ela lembrou ainda de outros problemas do parquinho. “Quando chove o piso fica escorregadio, também precisava de bebedouros e banheiros próximo daqui”, aponta a professora.

Mas não é só quem está dentro do parquinho que sofre com o barulho. Os comerciantes do entorno da praça também reclama. “Para quem passa por aqui, talvez o barulho seja discreto, mas para quem fica aqui o dia inteiro, ele é insuportável, chego ao fim do dia com o ouvido zunindo”, conta o atendente Rafael Sousa, 25 anos.

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