Para delegado, não houve erro e morte de Andreia foi premeditada
Segundo ele, a pessoa que aplica o golpe de esganadura sabe controlar a força que coloca contra a vítima
Para o delegado responsável pelas investigações da morte da pecuarista Andréia Aquino Flores, de 38 anos, assassinada ontem dentro de casa, a morte foi premeditada. “Uma pessoa que comete esganadura não mata sem querer. Foi premeditado”, afirmou o titular da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos), Francis Flávio Freire.
Para ele, num ato como esse, a pessoa que aplica o golpe sabe controlar a força que coloca contra o agredido. Por isso, não se trabalha com a hipótese de que o crime foi cometido num “susto” diante de alguma reação inesperada da vítima.
Sobre possível envolvimento da irmã mais velha de Andréia no crime, mais precisamente na contratação de uma das autoras, Lucimara Rosa das Neves, governanta da casa onde ocorreu o roubo seguido de assassinato, para obrigar Andréia a assinar uma documentação, o delegado afirma que a situação está sendo investigada.
A irmã não foi chamada para dar nenhum esclarecimento, mas “nada impede que ele seja chamada na semana seguinte”, pondera, afirmando que isso dependerá do andamento das investiogações e em se analisar que o relato do suposto envolvimento “condizer com a realidade”.
Por fim, Freitas disse que diligências ainda estão sendo feitas para que o autor da esganadura, Pedro Ben-Hur Ciardulo, seja encontrado. Para ele, tudo indica que o investigado ainda esteja em Campo Grande.
Lucimara e a filha, Jessica Neves Antunes foram encaminhadas para uma cela da 2ª Delegacia de Polícia, onde estão presas.