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Cidades

Pecuarista vítima de assalto era de família ruralista tradicional de Ponta Porã

Mulher tinha 38 anos e morreu asfixiada durante assalto

Jéssica Benitez | 28/07/2022 16:57
Andreia e o pai Ocídio Flores Pavão (Foto Reprodução)
Andreia e o pai Ocídio Flores Pavão (Foto Reprodução)

Vítima do assalto que resultou em sua morte, a pecuarista Andreia Aquino Flores vem de família tradicional de Ponta Porã. Filha do casal de produtores rurais Ocídio Pavão Flores e Joana Aquino Flores, donos de vasto patrimônio, incluindo imóveis rurais e urbanos, gados, maquinários e empreendimentos.

Dentre as propriedades fazendas nos municípios de Guia Lopes da Laguna e Bela Vista. O pai morreu em janeiro de 2013 em Dourados em decorrência de infarto sofrido em março de 2012. Ele chegou a ser tratado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, recebeu alta para ser tratado em casa, mas meses tentando recuperação não resistiu.

A mãe ainda reside em Ponta Porã e assim como a irmã, Andreia morava em Campo Grande.

A pecuarista tinha acabado de completar 38 anos e era divorciada. A polícia ainda apura o motivo e as circunstâncias do crime que ocorreu no início da tarde desta quinta-feira (28).

Ocídio Pavão Flores (Foto Reprodução)
Ocídio Pavão Flores (Foto Reprodução)

Histórico – Quase 10 anos após a morte de Ocídio, o espólio segue sem ser finalizado. Na Justiça há várias ações acerca da herança. Isso porque Andreia tinha três irmãos, sendo uma por parte de pai e mãe e outros dois, ainda crianças, filhos do pai com outra parceira.

A divisão de bens, que inclui desde relógio da marca Rolex de ouro 18 quilates até fazendas avaliadas em milhões, se arrasta há uma década devido à logística da família. Segundo consta em uma das ações, o patriarca iniciou novo relacionamento em 2005 com mulher residente em Ponta Porã.

Da relação nasceram duas crianças, que ainda estavam na primeira infância quando o pai morreu. A mãe de Andreia ingressou com processo pedindo o divórcio, mas, sem resolução do caso, integra o espólio como viúva.

Com a segunda companheira ele mantinha união estável, também de acordo com o que aparece nos autos. Além da judicialização do espólio, Andreia movia ação contra a mãe e a irmã devido à partilha de bens.

Sobre a morte de Andreia, a advogada Ildália Aguiar de Souza Santos disse que “a família vai se manter em silêncio” e que vai aguardar a investigação transcorrer para atuar de alguma outra forma. A suspeita é de latrocínio.

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