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Capital

Para fiscalizar, veja que profissionais da saúde têm direito à vacina na 1ª fase

Plano municipal de imunização da Capital garante vacina até para funcionários de setores administrativos dos hospitais

Ana Oshiro | 22/01/2021 12:07
Frasco de dose única da coronav (Foto: Ana Oshiro)
Frasco de dose única da coronav (Foto: Ana Oshiro)

De acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), cada hospital define quando e quais trabalhadores do local serão imunizados contra a covid-19, mas a ordem de vacinação deve levar em conta a portaria do Ministério da Saúde, onde profissionais de saúde, que atuam na linha de frente ao combate da pandemia, são prioridade, como médicos e enfermeiros dos leitos específicos para covid-19.

Pessoas que trabalham na parte administrativa e financeira das instituições hospitalares também se enquadram nas normas do Ministério da Saúde e podem ser vacinados nesta primeira fase, mas não são prioridade na ordem de vacinação.

No Hospital Regional, referência no tratamento à covid-19, todos os funcionários serão imunizados, independente do setor que atuam, mas a direção fez um escalonamento respeitando à lista de prioridades, ou seja, trabalhadores do setor administrativo, por exemplo, serão vacinados neste primeiro momento, mas apenas após a imunização dos profissionais de saúde,

A mesma situação se repete no maior hospital do Estado, a Santa Casa de Campo Grande, onde a ordem de vacinação priorizou funcionários do setor de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) covid e enfermaria covid. Depois que todos eles forem imunizados, a vacinação será aplicada nos funcionários do pronto socorro e plantão hospitalar.

Médica da linha de frente foi a primeira a ser vacinada na Santa Casa, dia 19 (Foto: Ana Oshiro)
Médica da linha de frente foi a primeira a ser vacinada na Santa Casa, dia 19 (Foto: Ana Oshiro)

Seguindo o escalonamento, profissionais do centro cirúrgico, especialidades cirúrgicas e profissionais de outros CTIs (Centro de Tratamento Intensivo). Por fim, enfermaria, pessoal assistencial  e setores administrativos. Totalizando assim a vacinação em todos os funcionários da Santa Casa.

"É questão de bom senso, financeiro que fica só no setor administrativo não tem motivo para ser vacinado agora, mas se o funcionário tem contato direto com profissionais de saúde ou com o ambiente de internação em si, aí ele pode entrar no critério de prioridade, mas cada hospital define como será a aplicação", explica a assessoria da Sesau.

Pela nota técnica do Ministério da Saúde, recomenda-se a seguinte ordem para vacinação dos trabalhadores da saúde conforme disponibilidade de doses, sendo facultado a Estados e Municípios a possibilidade de adequar a priorização conforme a realidade local: Equipes de vacinação que estiverem inicialmente envolvidas na vacinação dos grupos elencados para as 6 milhões de doses; trabalhadores das Instituições de Longa Permanência de Idosos e de Residências Inclusivas (Serviço de Acolhimento Institucional em Residência Inclusiva para jovens e adultos com deficiência); trabalhadores dos serviços de saúde públicos e privados, tanto da urgência quanto da atenção básica, envolvidos diretamente na atenção/referência para os casos suspeitos e confirmados de covid-19; demais trabalhadores de saúde.

Mais de 150 mil doses da vacina chegaram em MS na última segunda (18) (Foto: Arquivo/Paulo Francis)
Mais de 150 mil doses da vacina chegaram em MS na última segunda (18) (Foto: Arquivo/Paulo Francis)

Em Mato Grosso do Sul a saúde é municipalizada, então, de acordo com a SES (Secretaria Estadual de Saúde), cada cidade define como será realizada a aplicação da vacina. No plano municipal de vacinação contra covid-19 de Campo Grande, os trabalhadores dos serviços de saúde são considerados todos aqueles que atuam em espaços e estabelecimentos de assistência e vigilância à saúde, sejam eles hospitais, clínicas, ambulatórios, laboratórios e outros locais.

Desta maneira, compreende tanto os profissionais da saúde – como médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, biólogos, biomédicos, farmacêuticos, odontologistas, fonoaudiólogos, psicólogos, serviços socais, profissionais de educação física, médicos veterinários e seus respectivos técnicos e auxiliares – quanto os trabalhadores de apoio, como recepcionistas, seguranças, pessoal da limpeza, cozinheiros e auxiliares, motoristas de ambulâncias e outros, ou seja, aqueles que trabalham nos serviços de saúde, mas que não estão prestando serviços direto de assistência à saúde das pessoas.

Inclui-se, ainda, aqueles profissionais que atuam em cuidados domiciliares como os cuidadores de idosos e doulas/parteiras, bem como funcionários do sistema funerário que tenham contato com cadáveres potencialmente contaminados.

O Ministério da Saúde, SES e Sesau reforçam que todos os trabalhadores da saúde serão contemplados com a vacinação, entretanto a ampliação da cobertura desse público será gradativa, conforme disponibilidade de vacinas. Para conferir a nota técnica do Ministério da Saúde na íntegra, clique aqui. O plano municipal da Capital também está disponível para toda população, clicando neste link.

Domingas, mulher indígena, foi a primeira pessoa a ser vacinada em Mato Grosso do Sul (Foto: Arquivo/Silas Lima)
Domingas, mulher indígena, foi a primeira pessoa a ser vacinada em Mato Grosso do Sul (Foto: Arquivo/Silas Lima)


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