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Capital

Para garantir 13º e cumprir promessa, Olarte demite 121 comissionados

Eduardo Penedo | 10/10/2014 20:00
Para tentar sair do "vermelho", Olarte demite 121 comissionados. ( Foto: Marcelo Calazans)
Para tentar sair do "vermelho", Olarte demite 121 comissionados. ( Foto: Marcelo Calazans)

Cumprindo o que foi prometido essa semana como forma de apertar os cintos e garantir o décimo - terceiro dos 22 mil funcionários, o prefeito Gilmar Olarte (PP) exonerou 121 servidores comissionados. A promessa do progressista é que pelo menos 200 comissionados sejam exonerados até o fim do mês.As exonerações saíram há pouco na edição desta segunda-feira (10) do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande).Teoricamente, o Diogrande era para ser publicado até às 10 horas da manhã, mas hoje a publicação foi disponibilizada às 19 horas.

Na manhã de hoje, Olarte prometeu que até o fim do mês ira exonerar mais comissionados para tentar tirar a prefeitura da Capital da crise. “Nós precisamos atingir meta de 100 a 200 exonerações, no sentido de equilibrar a situação [financeira] e não vou falhar nessa hora. É com dor no coração, mas vou ter que fazer”, pontuou Olarte.

No total dos exonerados, um tinha o cargo de assessor especial I com salário de R$ 5.049,45 e chance de gratificação de 100%. Três dos exonerados tinham o cargo de assessor especial II, com salário de DCA-2, o equivalente a R$ 3.775,29. Dos 121 exonerados, 31 eram nomeados como assessor especial III, símbolo DCA-3, com remuneração bruta de R$ 2.774,42. Vinte e oito dos servidores comissionados exonerados eram nomeados como assessor técnico I, símbolo DCA-4 com remuneração de 1.984,26.

Dos comissionados exonerados hoje, 14 tinham o cargo de Assessor Técnico I I, símbolo DCA-5, cujo salário é de R$ 1.741,61. Quatros dos demitidos tinham o cargo de Assessor Técnico III, símbolo DCA-6, com remuneração de R$ 1.623,23. Dos 121 servidores demitidos, 17 tinha o cargo de Assessor 1, símbolo DCA-7 , cujo salário é de R$ 1.409,89. Onze dos servidores comissionados tinham o cargo de Assessor 2, símbolo DCA-8,com remuneração de R$ 1.091,68.

No cargo de Assessor 3, símbolo DCA-9, cujo salário é de R$ 726,48 , onze servidores tinham esse cargo na prefeitura. Todos os comissionados podem ter acréscimo de até 80% do vencimento em razão de gratificação de representação.

Os 1,9 mil comissionados custam aos cofres públicos aproximadamente R$12,1 milhões mensais. Destes, 409 estão lotados na Segov (Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais).

No dia 1º de outubro, houve princípio de corte de 27 funcionários para, seis dias depois, a medida ser cancelada para 24 deles por suposto “problema técnico” no nome de um dos servidores.

Seria possível fazer adequação por republicação no Diário Oficial, mas optou-se por tornar sem efeito a decisão, que resultou ainda na suspensão de redução salarial de 171 servidores.

Para não fechar o ano com as contas “no vermelho”, a Prefeitura de Campo Grande tem que economizar ao menos R$ 200 milhões com reduções de consumo em secretarias e corte de comissionados.

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