Para moradores, condomínio não tem segurança e morte era "tragédia anunciada"
Eles disseram que pagam em dia a mensalidade de manutenção do local, mas não têm retorno do que é investido
Moradores do condomínio onde o pequeno José Felipe, de 3 anos, acabou morrendo afogado em sumidouro de água reclamam da falta de segurança do local. Eles comentaram que pagam em dia a mensalidade de manutenção do local, mas não têm retorno do que é investido.
Clemilda Vieira Dutra, 34 anos, é dona de casa e afirma que o condomínio não tem porteiro e que o portão de acesso ao sumidouro está sempre aberto. “Uma placa de perigo foi colocada nesse lugar de ontem pra hoje”, lamentou, comentando ainda que há pessoas bebendo e usando drogas por lá. “Estamos desprotegidos”.
Auxiliar de pedreiro, Carlos Roberto Gomes, 39 anos, reclama da mesma coisa. Ele disse que os portões – tanto da bacia de contenção quanto do condomínio - ficam sempre abertos. “Descaso total. É triste. Não consegui nem dormir a noite. Ficamos um tempão procurando ele”, contou emocionado, relatando que situação era uma "tragédia anunciada".
Também moradora, Isabel Lopes, manicure de 53 anos, afirma que “eu pago condomínio, está em dia, mas não tenho segurança”, lamentou. Todos eles reclamaram da síndica, que não daria nenhuma assistência ao local e nem mesmo apareceu ontem quando o menino desapareceu.
“Quando ela aparece, está bêbada e ameaçando todo mundo”, reclamou outra moradora, Jenifer Rodrigues, que é auxiliar de serviços gerais. Há ainda, conforme os moradores, abaixo assinado pra tirar a síndica do cargo, mas “ela se recusa a sair”.
O Campo Grande News não conseguiu contato com ela no local. Por telefone, em três números, ela não atendeu em nenhum.