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Capital

Para Nelsinho, projeto não é suficiente para liberar shows

Paulo Fernandes | 07/02/2011 08:22

Prefeito disse que existe dúvida jurídica sobre adequação do projeto.

Nelsinho chegou a conversar com vereador Vanderlei Cabeludo (PMDB) sobre a Lei do Silêncio (foto: Fernando Dias/Campo Grande News)
Nelsinho chegou a conversar com vereador Vanderlei Cabeludo (PMDB) sobre a Lei do Silêncio (foto: Fernando Dias/Campo Grande News)

O prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, afirmou nesta segunda-feira que o projeto de lei complementar que inclui três festas como exceções à Lei do Silêncio não irá solucionar o problema da Expogrande.

Nelsinho afirmou que o projeto apenas aumenta a tolerância do som em 5 decibéis para as festas de Santo Antônio, Aniversário de Campo Grande e Expogrande, mas que o barulho dos shows na exposição ultrapassam esse limite.

“Vai cair nesse mesmo problema. O que foi alertado pelos vereadores no dia é que aumentando em cinco decibéis não vai resolver o problema. Pode ter a tolerância, porém com cinco decibéis a mais. O abacaxi virá para a Semadur, que se der licença acima dos cinco decibéis a mais vai sofrer sanção”, afirmou.

O prefeito disse que existe uma dúvida jurídica se esse limite sonoro poderá ser ampliado além dos cinco decibéis. Uma lei federal impede o aumento da tolerância.

Nelsinho afirmou ainda que não é contra a Expogrande. “Existe um show tradicional, que em função desse problema que a Justiça colocou, nós estamos tentando resolver com a maior boa vontade”, afirmou.

O prefeito voltou a defender a realização de uma grande audiência pública para resolver o problema.

Uma lei complementar de 2003 já cria a tolerância para três festas: Natal, Ano Novo e Carnaval. A lei, segundo o vereador Carlos Borges, é a que permite a Festa da Virada, realizada todos os anos pela TV Morena.

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