Para Nelsinho, projeto não é suficiente para liberar shows
Prefeito disse que existe dúvida jurídica sobre adequação do projeto.
O prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, afirmou nesta segunda-feira que o projeto de lei complementar que inclui três festas como exceções à Lei do Silêncio não irá solucionar o problema da Expogrande.
Nelsinho afirmou que o projeto apenas aumenta a tolerância do som em 5 decibéis para as festas de Santo Antônio, Aniversário de Campo Grande e Expogrande, mas que o barulho dos shows na exposição ultrapassam esse limite.
“Vai cair nesse mesmo problema. O que foi alertado pelos vereadores no dia é que aumentando em cinco decibéis não vai resolver o problema. Pode ter a tolerância, porém com cinco decibéis a mais. O abacaxi virá para a Semadur, que se der licença acima dos cinco decibéis a mais vai sofrer sanção”, afirmou.
O prefeito disse que existe uma dúvida jurídica se esse limite sonoro poderá ser ampliado além dos cinco decibéis. Uma lei federal impede o aumento da tolerância.
Nelsinho afirmou ainda que não é contra a Expogrande. “Existe um show tradicional, que em função desse problema que a Justiça colocou, nós estamos tentando resolver com a maior boa vontade”, afirmou.
O prefeito voltou a defender a realização de uma grande audiência pública para resolver o problema.
Uma lei complementar de 2003 já cria a tolerância para três festas: Natal, Ano Novo e Carnaval. A lei, segundo o vereador Carlos Borges, é a que permite a Festa da Virada, realizada todos os anos pela TV Morena.