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Capital

Parque das Nações Indígenas fica sem luz, fecha mais cedo e frustra multidão

Alan Diógenes | 23/09/2014 19:57
Com o fechamento do parque, usuários tiveram que usar ciclovia para a prática de caminhada. (Foto: Marcelo Victor)
Com o fechamento do parque, usuários tiveram que usar ciclovia para a prática de caminhada. (Foto: Marcelo Victor)

O Parque das Nações Indígenas, nos altos da Avenida Afonso Pena, em Campo Grande, está fechado e sem energia elétrica há cinco dias. Uma multidão de pessoas é obrigada a fazer exercícios do lado de fora no período noturno. O fato tem incomodado a população campo-grandense que está acostumada a usar o local para a prática de caminhada e corrida.

A professora Fátima Zerli, de 52 anos, que caminha todos os dias pela região, teme que acidentes aconteçam na ciclovia da Afonso Pena onde a aglomeração de pessoas aumentou devido ao fechamento do parque. “Agora misturou tudo, pedestres e ciclistas estão ocupando o mesmo espaço, logo logo acidentes irão acontecer. Sem falar que tem pessoas que estão caminhado pela avenida, correndo o risco de serem atropeladas”, comentou.

Conforme a bancária Aline Yonamine, 32, nesta terça-feira (23) ela veio até o local com a esperança de que o parque estivesse aberto. Ela reclama da falta de divulgação do fechamento. “Não tem ninguém para nos avisar por que o parque está fechado e quando deve ser aberto novamente. Começando o verão, as pessoas querem se exercitar, mas agora não tem pra onde ir”, mencionou.

Parque está fechado e sem energia elétrica. (Foto: Marcelo Victor)
Parque está fechado e sem energia elétrica. (Foto: Marcelo Victor)

O representante comercial Samuel Barbosa Marques, 45, cobrou uma resposta por parte do Poder Público sobre o problema. “Isso é uma falta de respeito com a população. Nessa época de eleições, os políticos prometem e mentem tanta coisas, mas não cumprem nada, e ainda por cima fecham o principal lugar de lazer das pessoas. Todo mundo precisa de uma área de lazer gratuita para ter bem-estar e combater o stress”, destacou.

A gestora de RH (Recursos Humanos), Cleumar Oliveira, 35, concordou com o argumento de Samuel e acredita que um espaço público, como é o caso do Parque das Nações Indígenas, deveria ser aberto por período indeterminado. “Esse lugar é maravilhoso e público. Não podemos ficar sem ele para nos exercitar”, finalizou.

A assessoria de comunicação do Governo do Estado informou que houve uma pane na central de energia elétrica do parque na última sexta-feira (19), e que reparos estão sendo realizados na rede desde sábado (20). Segundo a assesoria, a partir desta quarta-feira (24) o problema já terá sido resolvido e o parque será reaberto. A decisão de fechamento do parque foi uma medida de segurança para os usuários.

Fátima teme que acidentes aconteçam devido à grande aglomeração de pessoas do lado de fora do parque. (Foto: Marcelo Victor)
Fátima teme que acidentes aconteçam devido à grande aglomeração de pessoas do lado de fora do parque. (Foto: Marcelo Victor)
Samuel afirmou que o fato é um desrespeito com a população. (Foto: Marcelo Victor)
Samuel afirmou que o fato é um desrespeito com a população. (Foto: Marcelo Victor)
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