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Capital

Pastora acusa presidente de associação a crianças por abusar de sobrinho

Situação aconteceu na sala da avó da criança, enquanto o menino jantava com o tio

Karine Alencar | 16/11/2022 18:54
Pastora acusa presidente de associação a crianças por abusar de sobrinho
Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, onde o caso foi registrado. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Pastora de uma igreja na região central da Cidade procurou a reportagem através do Direto das Ruas, canal de interação com o leitor, para denunciar o próprio cunhado pelo estupro de um sobrinho, de 11 anos. A situação aconteceu em agosto, mas só agora a família decidiu tornar o caso público, segundo a entrevista, indignada com a impunidade.

O Campo Grande News também conversou com a mãe do menino. Ela relata que tudo aconteceu, quando a filha mais nova, ainda bebê, precisou ser internada para uma cirurgia no coração, ocasião em que ela e o marido tiveram de deixar o garoto na casa da avó. "Minha filha estava internada e nós não podíamos ficar com ele, aí ele ficou na casa da minha mãe. No outro dia, liguei lá e ele pediu para falar comigo, dizendo que queria ir embora", relembra.

Ainda segundo ela, ao chegar em casa, o menino contou ter sido abusado enquanto jantava com o tio e a prima, no sofá da sala. "Ele chamou a gente e pediu para não ficarmos bravos, mas precisava contar que meu irmão ficou acariciando os órgãos genitais dele por debaixo do short e ele não achou certo. Ficou assustado".

Segundo a mulher, no outro dia, ela foi até a casa da mãe e pediu para conversar com o irmão, mas ele se negou a falar sobre o assunto. Na tentativa de um diálogo, ela ofereceu ajuda caso o homem reconhecesse precisar de um médico. "Eu falei que estava lá como irmã, como médica, como cristã e se ele falasse que precisava de ajuda, eu o ajudaria e aquilo morreria ali", conta.

Depois disso, a mãe foi na DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) e registrou boletim de ocorrência. O caso ainda está sendo investigado.

Sem aceitar todo o ocorrido e indignada, a pastora, que é tia do menino e casada com um dos irmãos do autor, conta que já sofreu assédio na infância e por isso decidiu procurar o Campo Grande News. Ela afirma que o acusado dirige uma instituição de ajuda a crianças e adolescentes, também é pastor e militar do Exército. "Eu acho que ele é um perigo para a sociedade. Estamos cansados de impunidade", disse.

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