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Capital

Pavimentação da MS-040 avança e encerra anos de atoleiro e transtornos

Alan Diógenes | 21/09/2014 11:26
Pavimentação da estrada faz parte do programa MS forte do Governo do Estado. (Foto: Marcelo Calazans)
Pavimentação da estrada faz parte do programa MS forte do Governo do Estado. (Foto: Marcelo Calazans)

A obra de pavimentação da MS-040, trecho que liga Campo Grande a Santa Rita do Pardo, segue a todo vapor e a população da região já contabiliza os benefícios que o empreendimento pode trazer. A obra faz parte do programa MS Forte, do Governo do Estado em parceria com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), e vai contar com 209 quilômetros de asfalto.

O cerqueiro Adão Oliveira, 47 anos, que trabalha em uma fazenda localizada no trecho em obras, acredita que a pavimentação vai trazer agilidade para os moradores da região e motoristas que precisam vir à Capital. “Sem asfalto a gente leva de 40 minutos a uma hora para chegar em Campo Grande. É muito tempo para alguém que precisa resolver problemas financeiros ou até mesmo comprar alimentos. Com a pavimentação o tempo que a gente leva para chegar vai diminuir e muito”, comentou.

Segundo a produtora rural Ana Lúcia Barbosa Seron, 53, a obra vai trazer um desenvolvimento, por que os fazendeiros da região terão mais facilidade de levar mercadorias para abastecer o comércio da Capital. “Vai melhorar e muito para que possamos transportar os alimentos para a cidade. Sem falar que vai ser uma porta dos campo-grandenses também levarem suas mercadorias para as cidades do interior”, explicou.

Apesar de dizer que a pavimentação da estrada irá trazer benefícios para a região, Ana Lúcia pede segurança e policiamento na área, após a conclusão da obra. “Aqui vai ficar movimentado e passar muitos caminhoneiros. É perigoso haver roubo, sequestro, ou crime semelhante. Por isso precisamos de segurança depois que a obra terminar”, frisou.

Caminhões e tratores trabalham a todo vapor no n obra de pavimentação. (Foto: Marcelo Calazans)
Caminhões e tratores trabalham a todo vapor no n obra de pavimentação. (Foto: Marcelo Calazans)

O empreiteiro Lafaiete Luiz Alvez, 32, conta que em dias de chuva ninguém consegue passar pela estrada. Até mesmo o ônibus escolar que leva os alunos para a Escola Agrícola Governador Arnaldo Estevão Figueiredo deixa de passar em dias de chuva.

Para Lafaiete a pavimentação vai ajudar nesse sentido. “Para trafegar aqui de vez em quando só mesmo com caminhonete traçada. Carro de passeio não passa de jeito nenhum. Para você ter noção nem o ônibus escolar consegue passar”, destacou.

Cansado de ficar atolado na estrada, o motorista da escola que busca as crianças na região, Antônio de Souza Pereira, 55, não vê a hora da obra, que teve início no ano passado, ser concluída. “Quando chove não consigo passar para pegar as crianças e elas perdem aulas por conta disso. Às vezes peço ajuda nas fazendas para me ajudar a desatolar com tratores, mas não é sempre que consigo ajuda. Essa obra vai melhorar 100% a vida de todos por aqui”, finalizou.

O engenheiro da empresa Proteco, responsável pela obra no trecho do quilômetro 17 ao 57, Tiago Trevisan, informou que a conclusão está prevista para o mês de outubro deste ano. Ao todo, 180 funcionários atuam no empreendimento. Outras quatro empresas assumiram os outros trechos, mas os prazos de término não foram divulgados pelas mesmas.

Lafaiete diz que ônibus escolar e carros de passeio não conseguem passar na estrada em dias de chuva. (Foto: Marcelo Calazans)
Lafaiete diz que ônibus escolar e carros de passeio não conseguem passar na estrada em dias de chuva. (Foto: Marcelo Calazans)
Adão acredita que asfalto vai reduzir tempo que moradores levam para chegar à Capital. (Foto: Marcelo Calazans)
Adão acredita que asfalto vai reduzir tempo que moradores levam para chegar à Capital. (Foto: Marcelo Calazans)
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