“Pedreiro Assassino” vai encarar 1º júri popular por série de crimes
Timótio Roman, 62 anos, foi cruelmente executado por não pagar dívida de R$ 3 mil
Conhecido como “Pedreiro Assassino”, Cleber de Souza Carvalho, 45 anos, deve encarar o primeiro júri popular em 29 de outubro. Autor confesso de sete assassinatos, o primeiro julgamento será pela morte de Timótio Pontes Roman, de 62 anos. A data foi agendada pela 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, mas a defesa já tenta uma redesignação.
O advogado Dhyego Fernandes Alfonso alegou que tem viagem pré-agendada para outro Estado e quer transferir o julgamento para novembro. O pedido ainda não foi analisado pelo Poder Judiciário.
Segundo a acusação, Timótio foi executado por não pagar dívida de R$ 3 mil. A vítima emprestou dinheiro de Cleber no fim de 2017. Em abril do ano passado, os dois se encontraram e a vítima prometeu que quitaria o débito. Foi quando o réu pediu que o homem, que também era pedreiro, fosse até a casa dele para fazer alguns serviços.
No dia combinado, 2 de maio de 2020, Ronan foi até o imóvel e disse que não tinha dinheiro, mas poderia pagar com trabalho. Irritado, o “Pedreiro Assassino” o golpeou na cabeça com um cabo de picareta. Depois, Cleber arrastou o corpo e jogou no poço, localizado na Rua Netuno, na Vila Planalto.
O “Pedreiro Assassino” vai para o banco dos réus acusado de homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima) e ocultação de cadáver. Cleber está preso desde 15 de maio do ano passado.
Naquela sexta-feira, a cidade despertou com as imagens de Cleber apontando os locais onde enterrou suas vítimas. A investigação foi da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios).