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Capital

Polícia conclui que jovem que precisou de transfusão de sangue não foi estuprada

Jovem chegou a passar por cirurgia e precisou de transfusão de sangue

Dayene Paz | 28/09/2021 16:34
Casa da Mulher Brasileira, onde funciona a Deam. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Casa da Mulher Brasileira, onde funciona a Deam. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Investigação da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) apurou que a jovem de 18 anos, que precisou de transfusão de sangue e passou por cirurgia ginecológica, não foi estuprada. O caso foi registrado no dia 29 de julho, em Campo Grande, quando a menina chegou em casa desorientada e com sangramento intenso nas partes íntimas.

De acordo com a delegada Fernanda Barros Piovano, adjunta da Deam, além dos familiares com quem a jovem mora, a vítima e o suposto autor foram ouvidos na delegacia. Para a delegada, ambos confirmaram que a relação sexual foi consentida. "Desde a primeira vez em que foi ouvida, ela disse que não foi estupro. O caso só foi registrado assim pelo estado dela no hospital", explicou a delegada.

Ao Campo Grande News, Piovano explicou que diante dos fatos, o rapaz não foi indiciado criminalmente e, até o momento, não há informações sobre o motivo da menina ter perdido muito sangue.

O caso - O caso foi registrado pela Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) e aconteceu na região do Bairro Aero Rancho. Segundo relato da família, a jovem saiu de casa escondida e só retornou na madrugada do dia seguinte. Estava desorientada e com sangramento intenso nas partes íntimas. Ela foi amparada pelo tio, que chamou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

A jovem sequer conseguiu falar e, por isso, no primeiro momento, não foi possível confirmar o que havia acontecido. Ainda assim, a Polícia Militar foi avisada e fez rondas em busca de suspeitos da agressão, ninguém foi localizado.

No hospital, ela deu entrada na unidade com grande perda de líquidos e sangue, além do sangramento vaginal. Ela precisou passar por cirurgia de reconstrução e ficou internada na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo). Em virtude da grande perda de sangue, precisou receber transfusão sanguínea.

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