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Capital

Polícia faz buscas por "testemunha-chave" de assassinato de Karolzinha

Arma usada no crime ainda não foi localizada; crime ocorreu no dia 31 de julho

Kerolyn Araújo e Viviane Oliveira | 28/10/2020 11:35
Carolina Leandro Souto, 23 anos, a "Karolzinha". (Foto: Reprodução/Facebook)
Carolina Leandro Souto, 23 anos, a "Karolzinha". (Foto: Reprodução/Facebook)


Quase dois meses após o assassinato de Carolina Leandro Souto, 23 anos, conhecida como Karolzinha, a Polícia Civil ainda faz buscas por uma "testemunha-chave" do crime. A jovem foi morta a tiros na manhã do dia 31 de agosto, no Bairro Aero Rancho. A assassina, Nayara Francine Nóbrega, 22 anos, se apresentou à polícia e responde em liberdade.

Ao Campo Grande News, o delegado Gustavo Bueno, da 5ª Delegacia de Polícia Civil, explicou que as equipes de investigação fazem buscas por uma "testemunha-chave" que presenciou o desentendimento que levou ao assassinato. "Essa pessoa mudou do bairro e estamos tentando localizá-la", disse.

Além dessa testemunha, o delegado também aguarda laudos da perícia para encerrar o inquérito que apontará, inclusive, o calibre da arma usada no crime. O revólver, jogado por Nayara depois do assassinato, ainda não foi localizado.


Nayara chegando na delegacia ao lado do advogado. (Foto: Henrique Kawaminami)
Nayara chegando na delegacia ao lado do advogado. (Foto: Henrique Kawaminami)


Segundo o delegado, várias testemunhas já foram ouvidas e apresentaram divergências nos depoimentos. Uma "varredura" também foi feita nas redes sociais em busca de vídeos, porém, segundo Bueno, apenas a filmagem em que Karolzinha aparece agonizando foi encontrada. Nayara se apresentou na delegacia na manhã do dia 4 e alegou legítima defesa. "Tudo indica que ela agiu e fugiu sozinha", disse.

O caso, registrado inicialmente na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol, chegou na 5ªDP no dia 3, um dia antes de Nayara se apresentar. Por isso, o pedido de prisão preventiva não foi feito à Justiça. Ela continua solta.

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