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Capital

Polícia ouve testemunhas e aguarda laudo sobre arma achada em veículo

Luana Rodrigues | 27/01/2016 11:10
Família não acredita que médico "generoso e sorridente" tenha se matado. (Foto: Arquivo pessoal)
Família não acredita que médico "generoso e sorridente" tenha se matado. (Foto: Arquivo pessoal)

Em meio a incertezas, a polícia apura as circunstâncias da morte do médico Francis Giovanni Celestino, 31 anos, encontrado morto dentro do próprio carro, próximo à fazenda Piana, em Sidrolândia, a 71 quilômetros de Campo Grande, na manhã de quinta-feira passada (22).

Nesta quarta-feira (27), testemunhas do caso começam a ser ouvidas. A polícia também aguarda os resultados de exames feitos no local da morte, além do laudo sobre a arma encontrada no carro do médico.

Conforme o delegado Edmilson Holler, responsável pelo caso, a primeira a ser ouvida será a esposa de Francis. Entre as testemunhas também estão colegas de trabalho do médico e a psiquiatra que o atendia, para que a polícia possa saber qual era o quadro de saúde mental de Francis nos últimos dias.

O delegado trabalha com a hipótese de suicídio, já que Francis foi encontrado morto dentro do carro, que estava trancado e com a chave no contato. No peito, duas marcas de tiro de uma pistola Taurus calibre 380, que foi apreendida.

A arma vai passar por perícia que deve mostrar se é capaz de fazer dois disparos imediatos. “Saber se a arma era semi ou automática pode revelar muita coisa, pois foram dois disparos”, explicou o delegado.

O médico foi encontrado com uma luva nas mãos, que foram recolhidas para exame de pólvora. Medicamentos tarja preta também estavam espalhados pelo veículo, juntamente com a arma.

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