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Capital

Prazo de 24 horas vence e Sigo continua fora do ar nas delegacias

Luana Rodrigues e Julia Kaifanny | 24/09/2016 08:12

Com a promessa de que voltaria a funcionar, mesmo que parcialmente, até as 16h desta sexta-feira (23), o Sigo (Sistema Integrado de Gestão Operacional) continua fora do ar nas delegacias de Campo Grande.

Durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (22), depois da assinatura do contrato com a empresa responsável pelo Sigo, a Compnet, o secretário de Justiça e Segurança Pública, José Carlos Barbosa afirmou que o Sigo voltaria a funcionar em 24h.

No entanto, em seguida, o diretor da Polícia Civil, Marcelo Vargas, afirmou que acreditava que o sistema só funcionaria plenamente em até 15 dias.

Em visita as Depac’ s (Delegacias de Pronto Atendimento Comunitário), o Campo Grande News constatou que boletins de ocorrência continuam sendo registrados em programas de texto, por isso o atendimento a população fica mais lento. A informação é de policiais que passaram a noite de plantão, mas não quiseram se identificar.

Segundo os policiais, a informação que circula entre as delegacias é de que o sistema só volta a funcionar na segunda-feira (26).

Contrato assinado - Depois de funcionar “porcamente” ao menos desde julho deste ano e parar vez na semana passada, o Sigo (Sistema Integrado de Gestão Operacional), onde são registradas todas as ocorrências, mandados de prisão e dados importantes para investigações policiais, deveria voltar a funcionar depois da assinatura do contrato com a Compnet.

O contrato entre a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) e a empresa foi assinado na tarde desta quinta-feira (22). Para manter o software funcionando, “mais poderoso como nunca”, a empresa receberá do Governo do Estado R$ 36,4 milhões – R$ 760 mil por mês.

‘Mais poderoso’ – Com todos os problemas resolvidos, a informação da Sejusp é de que o Sigo voltará “turbinado”. Em breve, servidores da Coordenadoria-Geral de Perícias terão acesso ao sistema para cadastrar o resultados de exames e laudos técnicos direto no software que já integra as policiais Civil e Militar, além do Corpo de Bombeiros Militar.

Integrantes do Poder Judiciário também terão acesso ao sistema. A intenção é que juízes recebam mais rápido os resultados dos trabalhos da balística, criminalística, das necropsias, por exemplo.
Rateio e dívida – O pagamento da empresa será rateado: a Sejusp vai arcar com R$ 350 mil, a Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) com R$ 280 mil e o Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito) – que usa o sistema para consultar veículos com registros de roubos e furtos, por exemplo – com o restante.

“Desta forma, vai sobrar mais dinheiro para outros investimentos, compra de viaturas”, afirmou Barbosinha.

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