Prazo termina, mas obra na Brilhante ainda leva mais dois meses
Prefeitura de Campo Grande também aguarda o período de licitação das estações de embarque
Terminou nesta quarta-feira (31) o prazo de acabamento da obra realizada pelo Exército na Rua Brilhante, em Campo Grande. Mas os comerciantes e moradores da região precisarão de mais paciência, a estimativa da Prefeitura é de no mínimo mais 60 dias de obra.
De acordo com Rudi Fiorese, titular da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), ainda falta o pavimento de concreto com malha. “É um pavimento mais rígido, com 20 centímetros de espessura, com durabilidade bem maior”, disse. Segundo ele, o objetivo será evitar a formação de “ondas” de asfalto com as freadas dos ônibus.
De acordo com o CMO (Comando Militar do Oeste), até agora, já foram 768 dias de trabalho. O Exército executou 2,2 metros de tubulação de drenagem, construídos 49 poços de visita e instaladas 94 bocas de lobo. No recapeamento, foram gastos 7,8 toneladas de asfalto.
A prefeitura também aguarda o período de licitação das estações de embarque. A implementação da plataforma no corredor oeste do transporte coletivo custará R$ 1 milhão. O Executivo abriu processo licitatório para contratar a empresa que instalará as estruturas nas ruas Guia Lopes, Brilhante e Bandeirantes.
Conforme o aviso publicado no Diário Oficial de 16 de julho, a concorrência é do tipo “menor preço”, ou seja, o valor do orçamento é o máximo que o município gastará. As obras tiveram início em 2017 e foram retomadas em março, três meses depois que o asfalto foi trocado ao longo de 3,3 km. A instalação da sinalização horizontal e vertical será de responsabilidade da prefeitura.
“Sem a licitação não dá para prever [a data de entrega]. Depende dessa licitação”, acrescentou o titular da Sisep.
No cruzamento da Brilhante com a Rua Argemiro Fialho há o viveiro de Veronice Aparecida, de 41 anos. Ela diz que a obra “está ficando boa”, mas ao mesmo tempo mostra preocupação com a demora na entrega. “As pessoas ficam sem saber quando vai terminar”, reclama.
Mariane Ribeiro de Souza, de 24 anos, é atendente de floricultura. A jovem afirma que a demora na conclusão prejudicou os comerciantes e cita que uma rede de fast food não aguentou a falta da clientela e fechou as portas. “Prejudicou muito os comerciantes por conta do acesso”.
Por outro lado, elogiou que não há mais inundações na região. “Depois das obras não tem esse problema. E a pista agora está lisa”, comenta.
Já o borracheiro Sergio Ricardo de Oliveira, de 36 anos, conta que está na região há 14 anos e só tem elogios. “Melhorou, não tenho nada a reclamar. Ainda faltam reparou, demorou, mas ficou bom”, completou.