Prefeito diz que empresas e escolas não podem obrigar, mas recomendar a máscara
Comparando situação com cigarro, bebida e filtro solar, Marquinhos Trad fala de bom senso no uso da proteção
"É uma questão de consciência, de educação. Não recomendam parar de fumar, usar o filtro solar, não ingerir bebida alcoólica? Agora, se a pessoa quer ou não", comparou o prefeito Marquinhos Trad (PSD) sobre a situação da liberação do uso de máscara em ambientes abertos e fechados.
Nem ele, nem os secretários municipais, incluindo o de Saúde, que participaram de uma agenda pública na manhã desta terça-feira (22), já não usaram máscara na sala sala de reuniões do gabinete da prefeitura.
A regra causa polêmica entre alguns empresários, mas o prefeito esclareceu que não há legislação na Capital que dá autonomia para a obrigatoriedade do uso de máscara em determinados lugares.
"O decreto abrange a todos. É lógico que quando o pai e mãe pedem para usar, os filhos vão usar. As escolas não podem obrigar. Mas recomendar o uso pode."
A mesma situação para estabelecimentos. "Não é impor. É criar uma política interna. É optativo. Se você for ao restaurante e ver o garçom com máscara, você vai se sentir mais seguro. Mas cada um vai decidir o que acha melhor", acrescentou.
Tranquilidade - O prefeito mostrou tranquilidade quando questionado sobre situação da Áustria, que liberou o uso de máscara, mas voltou atrás 15 dias depois com a obrigatoriedade devido ao aumento de casos.
"A realidade desse país é totalmente diferente da nossa realidade. Se pegar apenas o fato em si do decreto e do retorno de 15 dias após é discutível. Agora, voltar atrás de todo o histórico do que aconteceu para chegar lá é diferente", destacou.
Alegando que não há motivo para se preocupar, Marquinhos justificou que na Capital o índice de vacinação é alto, o número de hospitalizados caiu bastante, o número de casos positivos nos testes diminui quase 80% e o numero de procura diminuiu 'assustadoramente'.
"Há um mês, eram 40 mil procurando o teste. Esse mês, até agora, só 4 mil fizeram, porque estavam com sintomas."