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Capital

Prefeito diz que paralisação na educação seria "desrespeito à população"

Professores querem reajuste imediato de 33,24%, mas prefeitura oferece escalonamento

Silvia Frias e Adriel Mattos | 25/02/2022 10:13
Prefeito falou sobre impasse durante solenidade esta manhã, no Cabreúva. (Foto: Marcos Maluf)
Prefeito falou sobre impasse durante solenidade esta manhã, no Cabreúva. (Foto: Marcos Maluf)

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), reforçou que não há condições de conceder o aumento integral e imediato, conforme piso nacional, de 33,24% pedido pelos professores. “Tem dois caminhos, o entendimento, a compreensão, o diálogo ou a paralisação, mas isso é desrespeito com a educação”, criticou.

Marquinhos falou sobre o impasse durante assinatura da ordem de serviço do Centro de Belas Artes, no Cabreúva. "Eles não querem compreender que a prefeitura passou por dois anos de retração, vivendo pandemia", avaliou.

Ontem, o prefeito e professores chegaram a conversar sobre o reajuste durante protesto realizado na frente do Paço Municipal, que terminou sem acordo.

“O reajuste é merecido sim, mas a prefeitura não pode”, disse o prefeito. “Não há possibilidade legal de dar agora, não podemos dar um cheque sem fundo, não posso fazer programação e deixar a bomba para outro, seria desrespeito.”

O município ofertou 32,18%, mas de forma escalonada, sendo parte este ano, outro repasse em maio do ano que vem e mais um em outubro de 2023. Ainda há novas rodadas de negociações previstas.

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