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Prefeitura contrata empresas para conclusão de casas no Canguru e Teruel

As moradias foram construídas de forma precária para famílias reassentadas da antiga Cidade de Deus

Ana Paula Chuva | 13/12/2021 12:59
Família em frente a uma das moradias populares. (Foto: PMCG | Divulgação)
Família em frente a uma das moradias populares. (Foto: PMCG | Divulgação)

A prefeitura de Campo Grande publicou no Diogrande desta segunda-feira (13), a homologação do resultado final da licitação para contratação de duas empresas que serão as responsáveis por concluir 150 moradias populares para as famílias dos reassentamentos José Teruel e Jardim Canguru, todas vindas da antiga comunidade Cidade de Deus.

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) autorizou a contratação as duas empresas vencedoras do certame, a Campanha E Gomes Engenharia e a Predial Construções. As moradias foram construídas de forma precária em 2016 e agora, precisam ser readequadas.

O valor R$ 9.376.117,13, teto de gastos para realizar o trabalho, consta na licitação aberta no dia 3 de novembro deste ano. Do total, R$ 3.112.119,85 são para  os serviços em quatro unidades habitacionais geminadas, cada uma com 82,21 m², e outras 48 moradias chamadas de padrão, aferidas em 46,07 m², no Jardim Canguru.

Já no projeto da José Teruel, são 16 unidades geminadas e 82 padrão, nas mesmas especificações que do Canguru. Ali, a estimativa é que o teto de gasto fique na faixa dos R$ 6.263.997,28 - apenas em revestimentos, é esperado gasto de R$ 1,3 milhão.

Depois da autorização legal para começar a readequação, a previsão é que as obras comecem já no início de 2022. Segundo o diretor de atendimento, administração e finanças da Amhasf, Cláudio Marques Costa Junior, a modalidade para viabilização dos recursos será o Credihabita.

“Entendemos que o segmento contempla muito mais do que apenas entregar unidades habitacionais. As famílias criam laços comunitários (sociais, econômicos e culturas), que devem ser compreendidos e respeitados pelo Poder Público. Por isso, o Credihabita vai além, ao estimular o desenvolvimento de todas as localidades beneficiadas na Capital”, disse Cláudio.

Outras moradias - De acordo com a diretora-presidente da Amhasf, Maria Helena Bughi, agora, toda a comunidade será plenamente atendida, após anos resistência e luta em busca da moradia digna. Em agosto deste ano, foram concluídas as obras de 136 casas no Bairro Bom Retiro.

Além disso, 42 famílias do Vespasiano Martins, loteamento que foi condenado em 2018, foram realocadas para o Parque dos Sabiás, entregue em julho de 2020 e agora, o ciclo termina com a readequação das moradias no Jardim Canguru e José Teruel.

“Nós acompanhamos a trajetória dessas famílias desde o início e podemos atestar que este é um momento de muita alegria para todos os envolvidos. Começamos os trabalhos com a comunidade em 2017. Implementamos, em seguida, o programa Ação Casa Pronta, premiado nacionalmente, com a finalidade de readequar as casas do Bom Retiro e também ensinar novas profissões no ramo da construção civil. Entregamos casas novinhas (Parque dos Sabiás) para os moradores do Vespasiano Martins e agora, estamos caminhando para a finalização bem-sucedida das obras no José Teruel e Jardim Canguru”, explicou Maria Helena.

As empresas terão 300 dias para execução total das obras a partir do recebimento das ordens de serviço.

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