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Capital

Prefeitura e lojistas vão compartilhar videomonitoramento do Centro

A ideia é que as imagens das câmeras do comércio sejam integradas ao centro de monitoramento da Capital

Lucas Junot | 08/05/2017 13:56
(Foto: Marcos Ermínio)
(Foto: Marcos Ermínio)

O Centro de Controle Operacional do videomonitoramento de Campo Grande deverá monitorar também as imagens das câmeras privadas do comércio. A Prefeitura anunciou nesta segunda-feira (8) a parceria com a ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), cujas tratativas, segundo o Executivo, estão avançadas.

De acordo com a Prefeitura, a ideia é compartilhar com o setor privado as atribuições na execução da segurança eletrônica. O secretário municipal de segurança, Valério Azambuja, a associação irá disponibilizar as imagens de suas câmeras, que em tempo real serão monitoradas do Centro de Controle Operacional, que hoje funciona na Rua Anhanduí, em frente ao Horto Florestal.

“Os comerciantes têm muito interesse nessa integração, principalmente para garantir a segurança de seus estabelecimentos que, infelizmente, são alvos fáceis de assaltos e outros tipos de criminalidade. Eles estão dispostos, inclusive, a instalarem novos equipamentos de câmeras para interligar à rede de fibra óptica já existente, cerca de 9 quilômetros, sem custo para o município. Esses empresários querem obter resposta imediata das ocorrências que possam vir a acontecer nestes locais”, disse o secretário.

As áreas técnicas da prefeitura, por meio da Agetec (Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação) e a equipe técnica da ACICG realizam um levantamento da viabilidade do projeto de integração das câmeras com a central de monitoramento e deverão se reunir nos próximos dias para apontar os resultados. A Prefeitura não definiu uma data para apresentação.

“A entidade faz um mapeamento para saber onde estão essas câmeras, incluindo os bancos, que têm hoje um sistema mais avançado na questão da segurança eletrônica. A partir daí vamos reunir todos para dizer o que será possível e apontar as possíveis soluções para executar o projeto”, pondera Azambuja.

Videomonitoramento - O sistema de videomonitoramento de Campo Grande, inaugurado em junho de 2015, contava com 22 câmeras em operação. Em janeiro deste ano, a nova administração divulgou que apenas 15 dessas câmeras funcionando.

“De imediato recuperamos cinco câmeras que estavam paradas. Outras duas, infelizmente, estão queimadas e sem condições de serem recuperadas apenas com manutenção, como as demais”, justifica o secretário.

As câmeras foram instaladas em pontos estratégicos do quadrilátero formado pelas ruas Rui Barbosa, 26 de Agosto, Noroeste e Avenida Mato Grosso, cobrindo espaços e logradouros públicos de grande aglomeração, como o Mercadão Municipal, Camelódromo, Praça Ary Coelho, Morada dos Baís, Orla Ferroviária, além da Feira Central.

De acordo com o secretário de segurança, outra possibilidade é obter recursos da bancada federal de senadores e deputados de Mato Grosso do Sul, por meio de emendas do Orçamento Geral da União, onde se pretende aprovar o projeto para ampliar em 100 novas câmeras o videomonitoramento da Capital, cujo investimento será em torno de R$ 4 milhões.

“A Secretaria Nacional de Segurança Pública já sinalizou que não tem um centavo para mandar para os municípios. Inclusive, foi a própria Senasp quem nos sugeriu, por meio de um ofício, que buscássemos nossos senadores e deputados para ajudar na execução desse projeto. Acatamos de imediato a sugestão e já estamos conversando”, ressaltou Azambuja.

“Não é novidade a crise que a prefeitura enfrenta hoje. Não podemos comprar 100 câmeras ao custo de R$ 4 milhões para atender Campo Grande, porque não temos esse recurso, mas nós temos o material humano, que pode ajudar. Então, já estamos buscando essa parceria em Brasília, pensando nas emendas de 2018. Toda essa gama de atividades que estamos trabalhando é para começar agora, para colher frutos em 2019, 2020…”, concluiu Valério.

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