Prefeitura fez reserva de combustíveis e descarta decretar emergência
Marquinhos Trad disse nesta manhã que desde o primeiro dia das paralisações medidas foram adotadas
A prefeitura de Campo Grande descarta decretar emergência por desabastecimento de combustíveis. A medida já foi tomada em cidades do interior de São Paulo.
“Na segunda-feira, quando vi o prenúncio das discussões, pedi que as secretarias fizessem contingenciamento. Diferente dessas prefeituras que abastecem em postos de combustíveis. A prefeitura tem área de abastecimento nas secretarias”, afirma o prefeito Marquinhos Trad (PSD) nesta sexta-feira (dia 25).
A greve dos caminhoneiros começou na segunda-feira e tem deixado rastro de desabastecimento. Em Campo Grande, postos já não têm combustíveis e os alimentos registram forte inflação.
Nesta semana, a Sisep (Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos) restringiu em 30% os serviços de limpeza e cogita reduzir os serviços de cascalhamento. O consumo diário no setor de obras, incluindo 30 veículos entre caminhões e máquinas é de 3 mil litros de óleo diesel.
“Mas se tiver paralisação até segunda-feira, vamos ter que restringir totalmente para manter o Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), afirma o secretário Rudi Fiorese.
Segundo o secretário de Saúde, Marcelo Vilela, a estratégia da secretaria de Administração, que controla a gasolina, foi reservar combustível para os serviços essenciais.